Jô Soares para além da TV: 10 curiosidades sobre a vida do apresentador
6 de agosto de 2022

Por Júlia Vieira e Thayana Nunes, CNN

O perdão ao taxista que atropelou sua mãe, o primeiro porre aos 9 anos de idade, o trabalho como agente de turismo e a revelação de que sofria de TOC; relembre

Morreu na madrugada desta sexta-feira (5), aos 84 anos, o escritor e humorista Jô Soares. Ele estava internado no Hospital Sírio-Libanês desde o final do mês passado, em São Paulo.

A partida do apresentador, companheiro noturno dos telespectadores por décadas, causou comoção na população brasileira.

Para celebrar a vida do artista, CNN separou 10 curiosidades sobre Jô Soares.

1 – Morte do filho único

Jô Soares teve apenas um filho, Rafael Soares, de seu casamento com a sua primeira esposa, a atriz Teresa Austregésilo. Logo na infância, ele foi diagnosticado com “Transtorno do Espectro do Autismo” (TEA).

Em 31 de outubro de 2014, “Rafinha”, como carinhosamente chamado pelo escritor, morreu, aos 50 anos, em decorrência de um câncer no cérebro. Em 2 de novembro, o primeiro “Programa do Jô” após a morte de Rafael, Jô decidiu não só seguir com a apresentação do programa, como fazer uma homenagem ao filho.

“A nossa abertura hoje vai ser um pouco diferente, porque, na última sexta-feira, 31, eu sofri o pesadelo de todo pai, a inversão da ordem natural das coisas, a perda de um filho. Meu filho Rafael esteve no mundo durante 50 anos e foi uma criança especial. Como era autista, permaneceu menino até o fim”, iniciou o apresentador.

“Passou a vida inteira na realidade do próprio mundo. Corpo de adulto, coração e alma de criança. Tocava piano, adorava música, mas seu grande amor era o rádio. E essa disposição de viver com entusiasmo e até com paixão, esse caminho limitado que a vida lhe ofereceu, me dá muito orgulho do meu filho”, afirmou Jô.

Jô Soares com o filho Rafael Soares

Jô Soares com o filho Rafael Soares

2 – Residência no Anexo do Copacabana Palace

Durante a infância, Jô morou no Anexo do hotel Copacabana Palace. Em sua biografia “O livro de Jô”, o humorista explica que o prédio foi projetado para ser habitado permanentemente por famílias, conceito oposto ao de hospedagem temporária da construção ao lado.

Belmond Copacabana Palace, Rio de Janeiro, Brasil

Belmond Copacabana Palace, Rio de Janeiro, Brasil

Jô conta que seu pai viu no Anexo a moradia ideal para a sua pequena família. “Fomos dos primeiros a fixar residência lá. O conceito de moradia permanente que norteou a construção do novo edifício não deu muito certo, mas meus pais permaneceram ali por cerca de uma década”, informou Jô na autobiografia.

“Bem moleque, eu subia ao último andar, chegava perigosamente à beira do parapeito e ameaçava me atirar na piscina. Os turistas, apavorados, gritavam: ‘No, please, no, you will never make it, você não vai conseguir’. Eu respondia: ‘Atendendo a pedidos, vou deixar o mergulho para amanhã”, relembrou, bem-humorado.

3 – Era compositor

Jô Soares também era um compositor. Segundo o Ecad, ele deixou 10 canções autorais e 76 gravações cadastradas no banco de dados.

4 – Trabalho em agência de turismo

Também em sua biografia, o artista revela um emprego inusitado que teve na juventude. “Aos dezoito anos, em vez de entrar em alguma faculdade, como estava fazendo a maioria dos rapazes de classe média, tive de procurar emprego. O contrato feito por meu pai com o Copacabana Palace permitia que morássemos mais um tempo no Anexo, e, durante um período, ficamos nesta situação: duros e vivendo no hotel mais luxuoso do Brasil”, resumiu Jô.

Inicialmente, trabalhou como office-boy de um escritório de exportação de café do José Mendes de Sousa. Em seguida, assumiu o posto de vendedor de passagens. Ficou na agência de turismo Castelo por cerca de um ano. Vendeu apenas duas passagens de trem para Belo Horizonte. “Fui um fracasso como agente de turismo”, confessou.

4 – Se considerava um anarquista

Ao “Roda Viva”, da TV Cultura, Jô Soares explicou porque se define como um anarquista. “Anarquista, ficando claro que no sentido ideológico — eu não ia jogar bomba nos lugares —. Eu nunca me filiei a nenhum partido político. Eu acho que um artista não pode, não deve fazer isso. Se não você responsabilizado por qualquer merda que qualquer partido faça. Eu não tô nessa”, esclareceu.

5 – Namoro com Claudia Raia

Jô Soares e a atriz Claudia Raia namoraram por cerca de três anos entre 1984 e 1986. Em entrevista ao canal “Téte a Theo”, em fevereiro deste ano, a artista contou como Jô salvou a sua vida.

“Eu já estava no programa dele há uns quatro, cinco meses, e ele sempre muito gentil comigo e tudo. Até que um dia ele viu uma pinta na minha perna – essa história é um absurdo – e falou assim: ‘Essa pinta é o quê?’. Eu falei: ‘É uma pinta, eu adoro a minha pinta e tal’. Ele falou: ‘Tem que tirar isso’”, narra Claudia. A pinta, em questão, era um melanoma cancerígeno. 

“Ele me salvou. Dali, a gente criou uma relação de amizade, eu não vislumbrava me apaixonar por ele”, lembra. Segundo a artista, foi o apresentador quem decidiu romper com a relação. O casal tinha 30 anos de diferença. “Eu era mais nova que o filho dele”, acrescenta Claudia, que na época tinha 17 anos.

Nesta sexta, ao receber a notícia da morte, a atriz se disse chocada. “Sabe aquelas pessoas que a gente acha que estarão sempre aqui, que são eternas? Jô era uma dessas pessoas para mim. Meu pai, meu amor, meu amigo, meu conselheiro… Ele representava tanta coisa para mim”, afirmou.

“Conhecer o Jô foi um divisor de águas na minha vida: antes dele eu era Maria Claudia Motta Raia; depois dele, eu passei a ser Claudia Raia. Sim, foi ele quem me batizou artisticamente, e isso já diz tudo. Não haveria hoje uma Claudia Raia sem o Jô. Seja porque ele me deu o nome artístico, me deu a primeira oportunidade na TV e porque salvou a minha vida”, continuou Claudia.

 

 
 
 
 
 
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6 – Reencontro com taxista responsável pelo atropelamento de sua mãe

A mãe de Jô Soares, Mercedes Pereira Leal, morreu, aos 70 anos, atropelada por um táxi. “O motorista de táxi não teve a menor culpa, tanto que pegou ela, socorreu, levou para o hospital. Fez tudo certo. Só que ela teve uma fratura de base de crânio”, disse Jô ao jornalista Marcelo Bonfá.

Dez anos após o acidente, Jô pegou um táxi. “Quando eu cheguei em casa, ele falou: ‘Olha, preciso te dizer uma coisa. Fui eu que atropelei a sua mãe. Desde esse dia, eu não consigo mais dormir, só vou conseguir dormir no dia em que eu ouvir o senhor dizer que me perdoou’.

E eu falei: ‘Mas, meu filho, você está perdoado desde o dia que você pegou minha mãe, socorreu e ficou sentado ao lado do meu pai. Você não teve culpa nenhuma’”, relatou o apresentador sobre a conversa.

8 – Quase foi diplomata

Jô Soares, antes de seguir a carreira artística, estudou para prestar o vestibular do Instituto Rio Branco, queria seguir carreira de diplomata no Itamaraty. Em sua biografia, retoma uma conversa que teve com o ator Silveira Sampaio. ”

‘Você pode estudar o que quiser agora, mas o que você vai acabar fazendo de fato na vida é trabalhar no teatro’. Sem que nem ele nem eu soubéssemos naquela tarde ensolarada do Rio, aquele homem teria enorme influência na minha carreira”, escreveu Jô.

9 – Primeiro porre aos 9 anos de idade

Em conversa com Fabio Porchat, Jô Soares afirmou que ficou bêbado pela primeira vez aos nove anos de idade. “Foi quando eu tinha nove anos. Seguinte, meu pai ia me levar para casa, e então o colégio me deixou na sede do Jockey Club, que era na cidade, na Avenida Rio Branco. Eu subi, tinha um bar, e eu fiquei ali esperando papai. Quando papai chegou, eu disse: ‘Eu queria experimentar champagne!’, porque alguém no colégio tinha falado de champagne. Aí, papai disse: ‘Ah, é? Então, tá’. E me deu duas taças. Fiquei num porre e vomitei a noite toda”, contou. “Acho que a partir daí não tive mais nenhuma atração por bebida. Eu bebo um whisky, uma vodca, mas porre, mesmo, foi aquele

10 – Sofreu com TOC

Ao entrevistar Roberto Carlos, Jô Soares revelou, assim como o cantor, também sofrer com transtorno obsessivo-compulsivo (TOC). O músico contava sobre a dificuldade que teve em entrar e sair por portas diferentes. “Eu não sabia que era TOC, ainda achava que era superstição”, disse Roberto Carlos.

“As coisas que você faz por causa do TOC… você faz e ponto”, comentou Jô. “Eu já melhorei bastante. Quem tem TOC é um sofredor”, respondeu o cantor. “Eu também já melhorei. Eu sei… Eu já tive palavras que eu não podia dizer”, revelou o apresentador.

Jô Soares em retrato tirado no dia 16 de setembro de 1971. Naquele ano, Jô estreou na TV Globo, após passagem pela Record, no programa humorístico "Faça Humor, Não Faça Guerra". Crédito: LUCRÉCIO JR./ESTADÃO CONTEÚDO/AE

Jô Soares em retrato tirado no dia 16 de setembro de 1971. Naquele ano, Jô estreou na TV Globo, após passagem pela Record, no programa humorístico “Faça Humor, Não Faça Guerra”. Crédito: LUCRÉCIO JR./ESTADÃO CONTEÚDO/AE

Jô Soares em retrato tirado no dia 31 de agosto de 1972. Nessa época, o humorista participava do programa da TV Globo "Faça Humor, Não Faça Guerra", que ia ao ar semanalmente após a novela das oito. O nome brincava com a popular mensagem hippie "Faça Amor, Não Faça Guerra", muito utilizada na época por conta da Guerra do Vietnã. Crédito: OSVALDO LUIZ/ESTADÃO CONTEÚDO/AE

Jô Soares em retrato tirado no dia 31 de agosto de 1972. Nessa época, o humorista participava do programa da TV Globo “Faça Humor, Não Faça Guerra”, que ia ao ar semanalmente após a novela das oito. O nome brincava com a popular mensagem hippie “Faça Amor, Não Faça Guerra”, muito utilizada na época por conta da Guerra do Vietnã. Crédito: OSVALDO LUIZ/ESTADÃO CONTEÚDO/AE

Os humoristas Jô Soares e Chico Anysio, durante entrevista em São Paulo, em 5 de maio de 1985. Crédito: GERALDO GUIMARÃES/ESTADÃO CONTEÚDO/AE

Os humoristas Jô Soares e Chico Anysio, durante entrevista em São Paulo, em 5 de maio de 1985.
Crédito: GERALDO GUIMARÃES/ESTADÃO CONTEÚDO/AE

O apresentador Jô Soares (esq.), ao lado de João Lara Mesquita, em 21 de setembro de 1988, durante a gravação de seu programa nos estúdios da Rádio Eldorado, na região central de São Paulo. Crédito: LENA VETTORAZZO/ESTADÃO CONTEÚDO/AE

O apresentador Jô Soares (esq.), ao lado de João Lara Mesquita, em 21 de setembro de 1988, durante a gravação de seu programa nos estúdios da Rádio Eldorado, na região central de São Paulo.
Crédito: LENA VETTORAZZO/ESTADÃO CONTEÚDO/AE

Em 1987, vence o contrato de Jô Soares com a TV Globo, e o humorista decide não renová-lo. No ano seguinte, mudou-se para o SBT, onde estreou seu programa de entrevistas "Jô Soares Onze e Meia". Na foto, tirada em 15 de novembro de 1990, ele entrevistava a ministra da Fazenda e mentora intelectual do Plano Collor, Zélia Cardoso. Crédito: EDU GARCIA/ESTADÃO CONTEÚDO/AE

Em 1987, vence o contrato de Jô Soares com a TV Globo, e o humorista decide não renová-lo. No ano seguinte, mudou-se para o SBT, onde estreou seu programa de entrevistas “Jô Soares Onze e Meia”. Na foto, tirada em 15 de novembro de 1990, ele entrevistava a ministra da Fazenda e mentora intelectual do Plano Collor, Zélia Cardoso.
Crédito: EDU GARCIA/ESTADÃO CONTEÚDO/AE

O então candidato a presidente da República, Fernando Henrique Cardoso durante a gravação do programa "Jô Soares Onze e Meia", no SBT, em São Paulo, em 22 de agosto de 1994. Crédito: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO/AE

O então candidato a presidente da República, Fernando Henrique Cardoso durante a gravação do programa “Jô Soares Onze e Meia”, no SBT, em São Paulo, em 22 de agosto de 1994.
Crédito: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO/AE

Jô Soares durante gravação do "Jô Soares, Onze e Meia", em 15 de março de 1997. O talk show foi exibido no SBT entre agosto de 1988 e dezembro de 1999. Ao todo, foram 6.927 entrevistas feitas, incluindo momentos marcantes, como a última entrevista do cantor Raul Seixas a uma TV aberta, ou a revelação da banda Mamonas Assassinas em 1995, além das entrevistas com os principais personagens do impeachment do presidente Fernando Collor. Crédito: EPITÁCIO PESSOA/ESTADÃO CONTEÚDO/AE

Jô Soares durante gravação do “Jô Soares, Onze e Meia”, em 15 de março de 1997. O talk show foi exibido no SBT entre agosto de 1988 e dezembro de 1999. Ao todo, foram 6.927 entrevistas feitas, incluindo momentos marcantes, como a última entrevista do cantor Raul Seixas a uma TV aberta, ou a revelação da banda Mamonas Assassinas em 1995, além das entrevistas com os principais personagens do impeachment do presidente Fernando Collor.
Crédito: EPITÁCIO PESSOA/ESTADÃO CONTEÚDO/AE

Apresentador Jô Soares em entrevista coletiva, em 3 de abril de 2000, sobre o novo programa que teria na Rede Globo. Naquele ano, o humorista e escritor retornou à emissora, mas não abandonou o formato de programa de entrevistas. Ele estreou o talk show "Programa do Jô", que se tornaria um marco da televisão brasileira. Crédito: VIDAL CAVALCANTE/ESTADÃO CONTEÚDO/AE

Apresentador Jô Soares em entrevista coletiva, em 3 de abril de 2000, sobre o novo programa que teria na Rede Globo. Naquele ano, o humorista e escritor retornou à emissora, mas não abandonou o formato de programa de entrevistas. Ele estreou o talk show “Programa do Jô”, que se tornaria um marco da televisão brasileira.
Crédito: VIDAL CAVALCANTE/ESTADÃO CONTEÚDO/AE

O primeiro "Programa do Jô", apresentado por Jô Soares nos estúdios Rede Globo de São Paulo, em abril de 2000. Ao fundo, quatro integrantes do sexteto que acompanhava o apresentador: (esq./dir.) Tomati, Chico Oliveira, Derico e Bira. Crédito: VIDAL CAVALCANTE/ESTADÃO CONTEÚDO/AE

O primeiro “Programa do Jô”, apresentado por Jô Soares nos estúdios Rede Globo de São Paulo, em abril de 2000. Ao fundo, quatro integrantes do sexteto que acompanhava o apresentador: (esq./dir.) Tomati, Chico Oliveira, Derico e Bira.
Crédito: VIDAL CAVALCANTE/ESTADÃO CONTEÚDO/AE

O apresentador Jô Soares entrevista o então presidente do Banco Central, Armínio Fraga, em 21 de junho de 2002. Crédito: PAULO LIEBERT/ESTADÃO CONTEÚDO/AE

O apresentador Jô Soares entrevista o então presidente do Banco Central, Armínio Fraga, em 21 de junho de 2002.
Crédito: PAULO LIEBERT/ESTADÃO CONTEÚDO/AE

O humorista, ator, escritor e apresentador de TV Jô Soares posa para foto, em 28 de abril de 2005, após entrevista sobre o lançamento de seu livro "Assassinato na Academia Brasileira de Letras". Como escritor, Jô produziu roteiros, livros e peças de teatros. Entre seus livros mais famosos estão o romance "O Xangô de Baker Street", de 1995, e a comédia "O Homem que Matou Getúlio Vargas", de 1998. Crédito: ERNESTO RODRIGUES/ESTADÃO CONTEÚDO/AE

O humorista, ator, escritor e apresentador de TV Jô Soares posa para foto, em 28 de abril de 2005, após entrevista sobre o lançamento de seu livro “Assassinato na Academia Brasileira de Letras”. Como escritor, Jô produziu roteiros, livros e peças de teatros. Entre seus livros mais famosos estão o romance “O Xangô de Baker Street”, de 1995, e a comédia “O Homem que Matou Getúlio Vargas”, de 1998.
Crédito: ERNESTO RODRIGUES/ESTADÃO CONTEÚDO/AE

Jô Soares em entrevista com o então jogador do Corinthians, Ronaldo, no Programa do Jô, em 10 de novembro de 2009. Crédito: ERNESTO RODRIGUES/ESTADÃO CONTEÚDO/AE

Jô Soares em entrevista com o então jogador do Corinthians, Ronaldo, no Programa do Jô, em 10 de novembro de 2009.
Crédito: ERNESTO RODRIGUES/ESTADÃO CONTEÚDO/AE

O cineasta Francis Ford Copolla durante entrevista no programa do Jô Soares, em 1º de dezembro de 2010. Crédito: AE

O cineasta Francis Ford Copolla durante entrevista no programa do Jô Soares, em 1º de dezembro de 2010.
Crédito: AE

Retrato do apresentador Jô Soares durante entrevista, no dia 13 de novembro de 2013, ao jornal O Estado de S. Paulo, onde falou sobre os 25 anos de seu programa de entrevistas, divididos entre SBT e TV Globo. Crédito: EPITÁCIO PESSOA/ESTADÃO CONTEÚDO/AE

Retrato do apresentador Jô Soares durante entrevista, no dia 13 de novembro de 2013, ao jornal O Estado de S. Paulo, onde falou sobre os 25 anos de seu programa de entrevistas, divididos entre SBT e TV Globo.
Crédito: EPITÁCIO PESSOA/ESTADÃO CONTEÚDO/AE

Jô Soares em seu apartamento em São Paulo, em 22 de novembro de 2017. O "Programa do Jô" foi ao ar na TV Globo entre abril de 2000 e dezembro de 2016. No total, foram realizadas 14.426 entrevistas, incluindo nomes importantes como a cantora Shakira, o diretor Francis Ford Coppola e a víuva de Elvis Presley, Priscilla Presley. O último episódio teve o cartunista Ziraldo como entrevistado. Crédito: TIAGO QUEIROZ/ESTADÃO CONTEÚDO/AE

Jô Soares em seu apartamento em São Paulo, em 22 de novembro de 2017. O “Programa do Jô” foi ao ar na TV Globo entre abril de 2000 e dezembro de 2016. No total, foram realizadas 14.426 entrevistas, incluindo nomes importantes como a cantora Shakira, o diretor Francis Ford Coppola e a víuva de Elvis Presley, Priscilla Presley. O último episódio teve o cartunista Ziraldo como entrevistado.
Crédito: TIAGO QUEIROZ/ESTADÃO CONTEÚDO/AE

Retrato de Jô Soares, durante entrevista, em 22 de novembro de 2017, em seu apartamento em Higienópolis, na região central de São Paulo, sobre seu livro novo, "O Livro de Jô". Crédito: TIAGO QUEIROZ/ESTADÃO CONTEÚDO/AE

Retrato de Jô Soares, durante entrevista, em 22 de novembro de 2017, em seu apartamento em Higienópolis, na região central de São Paulo, sobre seu livro novo, “O Livro de Jô”.
Crédito: TIAGO QUEIROZ/ESTADÃO CONTEÚDO/AE

 

Fonte: CNN

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