Culminância sobre Bullying na E. E. M. Prof. Creuza de Paula Bastos em Seropédica
25 de outubro de 2017

A Escola Estadual Municipalizada Professora Creuza de Paula Bastos, do Bairro Agronomia em Seropédica, realizou nesta quarta-feira (25), Culminância do Projeto “Bullying Nesta Escola Não Entra”. 

A Secretária Escolar, Rosimari Lima de Castro, disse que a escola tem 88 alunos nos dois turnos, vai da educação infantil até o 3º ano: “O Projeto foi realizado com a participação de todos os alunos e professores, com este trabalho as crianças aprenderam a respeitar e interagir mais com seus coleguinhas”  

Este Projeto criado pela Secretaria de Educação, Cultura e Esporte, visa orientar os alunos da rede municipal sobre o maleficio que causa o Bullying. “Brincadeira de criança é normal e até saudável. O problema é quando ela passa do limite e vira um problema sério: “O Bullying é um comportamento agressivo e repetitivo. Nele, uma criança sempre será o dominador e a outra, a dominada” Disse a Coordenadora de Educação Sônia Gregio.

O Bullying ocorre por vários fatores mas, na maioria dos casos, o que predomina é o ambiente familiar: se uma criança vive num clima de desrespeito, ela pode passar de vítima (em casa) a agressora (na escola) e oprimir os colegas. Isso pode resultar em depressão e dificuldade para relacionar-se. Veja como proteger e ajudar seu filho a superar essa difícil situação.

 

O portador dessa síndrome possui necessidade de dominar, de subjugar e de impor sua autoridade sobre outrem, mediante coação; necessidade de aceitação e de pertencimento a um grupo; de autoafirmação, de chamar a atenção para si.

Possui ainda, a inabilidade de expressar seus sentimentos mais íntimos, de se colocar no lugar do outro e de perceber suas dores e sentimentos. As consequências para as “vítimas” desse fenômeno são graves e abrangentes, promovendo no âmbito escolar o desinteresse pela escola, o déficit de concentração e aprendizagem, a queda do rendimento, o absentismo e a evasão escolar. 

No âmbito da saúde física e emocional, a baixa na resistência imunológica e na autoestima, o stress, os sintomas psicossomáticos, transtornos psicológicos, fobia, a depressão e o suicídio. Para os “agressores”, ocorre o distanciamento e a falta de adaptação aos objetivos escolares, a supervalorização da violência como forma de obtenção de poder, o desenvolvimento de habilidades para futuras condutas delituosas, além da projeção de condutas violentas na vida adulta.

Para os “espectadores”, que é a maioria dos alunos, estes podem sentir insegurança, ansiedade, medo e estresse, comprometendo o seu processo sócio educacional. Esta forma de violência é de difícil identificação por parte dos familiares e da escola, uma vez que a “vítima” teme denunciar os seus agressores, por medo de sofrer represálias e por vergonha de admitir que está apanhando ou passando por situações humilhantes na escola ou, ainda, por acreditar que não lhe darão o devido crédito.