Temporal com Vento Forte derruba árvores em cima de viveiros de onças e animais Silvestres no CETAS Seropédica
20 de novembro de 2023

Temporal com vento forte que caiu neste último domingo (19), derrubou árvores nos viveiros dos animais que estão no Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS), de Seropédica. Além disso rebentou fios da rede elétrica, derrubou a torre de internet, o telhado da lavanderia, o telhado da Veterinária.

Nos viveiro existem três Onças que poderiam ter fugido, uma das onças está com uma doença chamada FIV felina, popularmente conhecida como aids felina, a doença é causada por um vírus da mesma família do HIV e, em seus estágios clínicos, tem sintomas semelhantes ao da imunodeficiência em humanos, embora não seja transmitida para nós. Devido à está doença o animal tem de ser criado em cativeiro evitando que transmita a doença para outras onças.

Existe um projeto para construção do Novo CETAS, dentro das terras da UFRRJ que já deveria ter sido construído. A nova área foi doada pela Rural, faltando somente que o Governo do Estado cumpra a sentença Judicial para início da construção.

A Terceira Turma Especializada do TRF2 manteve decisão da 26ª Vara Federal do Rio de Janeiro, condenando o Estado do Rio de Janeiro a concluir a construção do novo Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas). Único no território fluminense, o órgão está localizado no município de Seropédica, próximo ao Arco Metropolitano, inaugurado em 2014. O licenciamento ambiental concedido em 2008 para a construção da via foi condicionado à realocação do Cetas, o que ainda não aconteceu.

Durante a Construção do Arco Metropolitano (BR 493) existia uma condicionante para construção de um Novo Cetas evitando que os animais sofressem com o ruído dos veículos que passam pela rodovia e os constantes incêndios que acontece nas matas que rodeiam os viveiros. 

O CETAS enviou uma solicitação a EcoRioMinas, a concessionaria que administra o Arco Metropolitano, para construção de uma rampa que de acesso ao CETAS pela rodovia, evitando que em caso de emergência, como incêndios na mata, os animais não morram e os bombeiros possam ter acesso mais facilmente a mata, e para dar mais dignidade ao usuário e condições de termos autonomia. A maioria dos incêndios são ocasionados por guimbas de cigarro jogado pelos motoristas, por ação criminosa, ou por raios que caem nas arvores.

Por conta da destruição causada pelo temporal, o CETAS não está recebendo mais animais silvestres até o reparo de toda estrutura predial e dos viveiros danificados.

 

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