GREVE DA CEDAE NESTA TERÇA (7) PODERA ACARRETAR FALTA DE ÁGUA
6 de fevereiro de 2017

Apesar da garantia de não faltar agua, pelos funcionários da CEDAE é bom economizar, com a diminuição dos funcionários os serviços ficarão lentos. 

Os servidores da Companhia Estadual de Águas e Esgotos Rio de Janeiro (Cedae) vão parar a partir do primeiro minuto desta terça-feira (7).

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Saneamento Básico e Meio Ambiente (Sintsama), a greve por tempo indeterminado foi definida em assembleia da categoria como forma de protesto contra a privatização da empresa.

Apesar da paralisação, os trabalhadores afirmam que o abastecimento de água para a população do Rio de Janeiro está garantido.

O projeto que trata da privatização da Cedae será colocado em discussão no plenário da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), nesta terça-feira, e deve ser votado na quinta-feira (9).

A proposta faz parte do acordo entre o governo do Rio de Janeiro e a União para a recuperação fiscal do estado e foi enviada à Alerj pelo governador Luiz Fernando Pezão.
 

O texto autoriza o governo do estado a vender as ações da companhia e dá um prazo de até seis meses para a contratação da instituição financeira federal, que será responsável pelo processo de privatização.
A proposta também autoriza o Executivo a contrair empréstimos de até R$ 3,5 bilhões, que terão como garantia as ações da Cedae. Os recursos obtidos com a venda da companhia devem ser usados para quitar este empréstimo.
 

Segundo o governo do Rio, a intenção é usar o dinheiro, também, para colocar os salários do funcionalismo em dia, quitar dívidas com fornecedores e garantir o funcionamento da máquina pública.
 

Outras medidas polêmicas previstas no acordo com a União, como a que aumenta a alíquota de contribuição previdenciária dos servidores ainda não têm data prevista para votação. 
De acordo com o governo do Rio, se o plano de recuperação financeira for aprovado, os cofres do estado terão um alívio imediato de R$ 32 bilhões, que chegará a R$ 62 bilhões em três anos com a suspensão do pagamento da dívida com a União e outras formas de auxílio.