Seropédica passa a ser a Rota de Ciclistas para o Ecoturismo
21 de maio de 2022

Diariamente quem passa pela Antiga Estrada Rio São Paulo (BR465), verão grupos de Ciclistas que trafegam para vários locais turísticos e paradisíacos até a Serra do Matoso ou Serra do Piloto, divisa dos municípios de Seropédica, Pirai, Mangaratiba e Itaguaí.

Ciclistas de Campo Grande, Barra da Tijuca, Bangu, Santa Cruz entre outras localidades usam vários pontos de paradas para descansar, em Seropédica descansam no Casarão no km 47, onde podem usar o sanitário e se alimentarem. Outro local e UFRRJ que é um dos pontos turísticos dos passeios.

 O município de Seropédica tem vários prédios históricos que vale a pena conhecer, tem o prédio da Radiobrás que no período de Getúlio Vargas (Guanabara antiga capital do país) era o local de transmissão de sinais de Rádio para Europa e Estados Unidos. Este prédio fica localizado no km 43 onde ficava apreensão de veículos, atualmente o prédio está abandonado e coberto por arvores, mas sua estrutura é linda.

Entre outros prédios históricos temos o da Pesagro estilo neocolonial, o projeto de construção está entre os anos 1934 a 1944. Outro local Histórico é a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), trata- se de uma escola projetada para ser referência no ensino agronômico no país, que constitui um patrimônio cultural devido às características arquitetônicas de seus principais edifícios, com seu estilo neocolonial, em especial do edifício-sede, dos azulejos portugueses de Maria Helena Vieira da Silva, do mobiliário desenhado por Joaquim Tenreiro, dos projetos arquitetônicos elaborados por Eugenio de Proença Sigaud e do paisagismo exuberante de Reynaldo Dierberger.

Outro local histórico é a Casa de Pedra localizado no Assentamento das Casas Altas, no KM 7 da Dutra. Sua origem não é conhecida fielmente, porém alguns moradores da região arriscam dizer que ela foi construída para o armazenamento de ouro no período da descoberta desta riqueza na região de Vila Rica (atual Ouro Preto) por volta de 1758. O município (na época nomeado como povoado do Bananal, atualmente Bairro Jardim Maracanã) fazia parte desta rota, dando acesso a São Paulo pelo velho Caminho do Ouro na Serra do Piloto, dali até Mangaratiba até chegar ao Porto de Santos, onde o Ouro era enviado a Portugal. A Casa de Pedra era usada para guardar o ouro para evitar assaltos, coisa que acontecia muito naquele tempo.

Outro local fantástico para conhecer nestes passeios ciclísticos é a Fazenda Santa Thereza que teve início com a Fazenda Santa Cruz que ocupava a área que hoje pertence aos municípios do Rio de Janeiro, Itaguaí, Barra do Piraí, Mendes, Nova Iguaçu, Paracambi, Paulo de Frontin, Piraí, Rio Claro, Seropédica Vassouras e Volta Redonda. (Seropédica naquele período era o 2º Distrito de Itaguaí). 

Construída pelos padres jesuítas pelos anos de 1750, esta sede tricentenária ainda hoje é uma casa viva. Com sua construção robusta e feita para durar, marca dos religiosos, ela nos oferece uma experiência singular de volta ao passado. Sem o luxo e a opulência das grandes fazendas de café, mostra simplicidade, solidez e perfeita integração com a natureza.

No local passa a Estrada Calçada, também conhecida como Estrada Real ou Estrada Imperial, foi construída no século XVIII e denominada oficialmente na época como Estrada do Presidente, em homenagem ao presidente da província, Paulino José Soares de Souza. A Estrada era a principal rota de ligação entre o Rio de Janeiro, Minas Gerais e Santos, São Paulo e por ela transitavam as comitivas da corte em suas viagens à Cidade de São Paulo e a maior parte das riquezas produzidas no Vale do Paraíba e de outras localidades com destino à cidade do Rio de Janeiro.

Na região das Serra do Matoso e Serra do Piloto existem diversas ruínas de casarios antigos e sedes de fazendas, como o Casarão de Santa Thereza, que se encontra em perfeito estado de conservação.

Nesse grande latifúndio, os jesuítas, utilizando-se de mão-de-obra escrava, conseguiram sanear grande parte dos terrenos alagadiços da região da Baixada de Sepetiba e torná-la produtora de gêneros agrícolas, desde o início do século XVII. Além da farinha, anil e arroz, os donos da Fazenda de Santa Cruz tinham dois engenhos de açúcar, milhares de cabeças de gado em seus currais e forneciam madeira para as naus de guerra.

Ciclistas dde Santa Cruz no Rio de Janeiro, deram uma parada no Casarão do km 47

Ciclistas da baixada Fluminense, parada em Bar no Bairro São Miguel em Seropédica

Casa de Pedra

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