Pezão diz que pediu comboio para caminhões de produtores rurais abastecerem o Grande Rio
28 de maio de 2018

O governador Luiz Fernando Pezão disse que pediu ao secretário de Segurança do Rio de Janeiro, general Richard Nunes, que os caminhões de produtores rurais sejam escoltados para que possam voltar a abastecer a Região Metropolitana do Rio. A informação foi dada nesta segunda-feira (28) em entrevista ao vivo ao RJ1.

“Não quero dar um prazo certo, mas acho que a cada hora estamos melhorando o abastecimento (…) Pedi ao general Richard agora para ver se a gente consegue liberar a Teresópolis-Friburgo para entrar o Ceasa, mandar mantimentos, aqueles caminhões dos produtores rurais ali poderem serem liberados para abastecimento, de escolas e de hospitais.”

Desde o início da greve dos caminhoneiros, no dia 21 de maio, o abastecimento de produtos rurais vem sendo prejudicado. Na a principal central de abastecimento do estado, a Ceasa-RJ, praticamente não há mais o que se vender. Os produtores da Região Serrana querem descer com a produção, mas temem que sejam repreendidos por grevistas.

“A gente pediu que ele [general] liberasse essa estrada, fizesse um comboio e liberasse os caminhões que querem descer e estão perdendo a produção no campo”, disse Pezão.

O governador disse que também pediu prioridade para abastecer serviços de saúde e segurança no interior do estado.

Problemas no abastecimento

Dos 40 feirantes que costumam trabalhar na feira montada na Praça Almirante Júlio de Noronha, no Leme, apenas quatro estavam em funcionamento na manhã desta segunda-feira (28). Isso fez com que o lugar ficasse vazio, situação contrária ao que costuma ser visto no local em uma segunda-feira normal.

Em funcionamento, apenas a barraca do pastel, outra que vende queijo e mel, uma de frutas e ainda uma de frangos.

situação ocorre por conta do desabastecimento provocado pela paralisação dos caminhoneiros, cujo movimento entrou no oitavo dia.

Alberto, feirante que trabalha no local há mais de 40 anos, afirmou jamais ter visto momento semelhante. “A coisa está feia. Eu, por exemplo, não recebi ovos para vender. Tenho apenas frangos”, constatou.

Fonte: Portal G1