Baixada antiga: viaje no tempo conhecendo lugares históricos na região
18 de setembro de 2016

Quem mora ou frequenta a Baixada Fluminense já deve ter se perguntado como o lugar era antigamente. Uma excelente forma de se conectar mais a esse passado, unindo conhecimento e lazer, é visitando lugares históricos na região. Por isso, preparamos um roteiro com sete sugestões de passeios para você aproveitar os dias da primavera, que inicia no próximo dia 22/09, embarcando nessa viagem, que pode até ser curta no espaço, mas é bem longa no tempo!

Museu Vivo do São Bento – Duque de Caxias

O Museu Vivo do São Bento é o primeiro ecomuseu de percurso da Baixada Fluminense, criado oficialmente em 2008, por lei municipal. A área abriga importantes construções históricas, algumas ainda do período colonial, como a Casa de Vivenda do Engenho São Bento do Aguassú e a Capela de Nossa Senhora do Rosário dos Homens de Cor. Quem visita o museu também pode conferir de perto vestígios arqueológicos, incluindo fósseis humanos de sambaquianos, povos que habitavam o litoral do Brasil na Pré-História e tinham como hábito construir elevações, compostas principalmente por cascas de moluscos. A sede do Museu Vivo do São Bento fica na Rua Benjamin da Rocha Junior, s/n, bairro São Bento – 2º distrito de Duque de Caxias – RJ (altura do nº 9422, da Avenida Presidente Kennedy). As visitas guiadas são realizadas de segunda a quarta, das 9h às 16h, e podem ser agendadas pelo site da instituição: http://www.museuvivodosaobento.com.br/agende-sua-visita ou pelo telefone: (21) 2653-7681.

Tinguá – Nova Iguaçu

Esse bairro rural, a 20 km do Centro de Nova Iguaçu, propicia um percurso cheio de importância histórica para a Baixada Fluminense, além de ser cercado de verde. É possível visitar as ruínas da Fazenda São Bernardino, construída em estilo neoclássico em 1875; a Torre Sineira; e a Reserva Biológica Federal do Tinguá, declarada Patrimônio da Humanidade pela Unesco, que abriga a biosfera da Mata Atlântica. Um lugar ideal para quem quer tomar outros ares não tão urbanos, aproveitar a natureza e se refrescar em uma cachoeira.

Estação Guia de Pacobaíba – Magé

A Estação Guia de Pacobaíba, antiga Estação Mauá, foi a primeira estação de trens construída no Brasil, em 30 de abril de 1854, como parte da Estrada de Ferro Mauá. A ferrovia ligava o Porto de Mauá (Guia de Pacobaíba) a Fragoso, localidades que hoje fazem parte do município de Magé. As ruínas da construção estão localizadas no bairro-distrito de Magé Guia de Pacobaíba, mais conhecido como Praia de Mauá. Esse local conta ainda com igrejas históricas, entre elas a Nossa Senhora da Guia, Nossa Senhora dos Remédios e a Igreja São Francisco de Croará, além de um velho Paiol que participou da Guerra do Paraguai, em 1864. A orla da praia possui diversos quiosques onde se pode saborear peixes, entre outros aperitivos, e sentir a brisa do mar. Saiba mais no site: http://guiadepacobaiba.xpg.uol.com.br/.

Parque Nacional da Serra dos Órgãos – Guapimirim

Além de uma natureza exuberante, a sede do Parnaso de Guapimirim oferece aos visitantes os históricos Museu Von Martius e a Capela de Nossa Senhora da Conceição, construída em 1713. Aproveite para dar um mergulho no Poço Verde e nas várias outras piscinas naturais do lugar.

Pico da Coragem –  Japeri

Esse ponto geográfico possui 380 metros de altitude e é considerado um dos melhores lugares para voos de asa delta e saltos de paraquedas no Estado do Rio de Janeiro. Mas os menos radicais podem apenas aproveitar a paisagem da área, com rios e muito verde. Na época do Império, o local era usado por Dom Pedro I como um caminho para a Região Serrana, segundo informações da Secretaria de Esporte, Turismo e Lazer de Japeri. O acesso é feito pela Rodovia Presidente Dutra, altura do Km 33, seguindo até a Prefeitura de Japeri (por aproximadamente 15 km). Vale lembrar que a subida é íngreme!

Instituto de Arqueologia Brasileira (IAB) – Belford Roxo

Fundado em 29 de abril de 1961, o IAB é uma instituição particular de caráter científico-cultural, sem fins lucrativos (ONG), que tem por missão a dedicação integral à Pesquisa, Ensino e Divulgação da Arqueologia Brasileira. A sede do IAB, no município de Belford Roxo (RJ), é credenciada junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para Guarda de Acervos Arqueológicos. A instituição conta com uma Reserva Técnica, espaço que comporta cerca de 30 mil artefatos arqueológicos selecionados para exposições. Entre as peças estão coleções de cachimbos, búzios e urnas funerárias, além de inúmeras peças etnográficas resultantes da parceria do IAB com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico da Baixada (IPHAB). O instituto fica na Estrada Cruz Vermelha 45 – Vila Santa Tereza – Belford Roxo. Mais informações no site: http://www.arqueologia-iab.com.br/contact.

Fábrica do Conhecimento – Paracambi

Inaugurada em 1871, essa antiga fábrica de tecidos, de arquitetura inglesa e cercada de verde, faz parte da história do município de Paracambi. Após quase um século de atividades, a fábrica fechou as portas em 1984. Em 1985, foi tombada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac), e comprada pela prefeitura em 2001, que transformou o espaço na Fábrica do Conhecimento, onde funcionam diversas instituições como a Fundação de Apoio à Escola Técnica do Estado do Rio de Janeiro (Faetec), o Instituto Superior Tecnológico de Paracambi, o Centro Federal de Educação Tecnológica de Química (Cefetq) e o Centro de Educação a Distância do Rio de Janeiro (Cederj). Endereço: Rua Ministro Sebastião de Lacerda – Paracambi, RJ.

Você tem mais alguma sugestão de lugar histórico na Baixada Fluminense que vale um passeio nesta primavera? Envie para a gente incluir na lista! | contato@baixadafacil.com.br

Fonte: www.baixadafacil.com.br

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