Em Bangu, na Zona Oeste, as pessoas estão sem energia há três dias. Em Irajá, na Zona Norte, o fornecimento cai e volta, com instabilidades.

Além dos prejuízos em ter comidas estragadas e até eletrodomésticos afetados, os moradores não conseguem ficar em casa por causa do calor, sem poder ligar ar-condicionado ou ventilador.

Nesta semana, o Rio teve suas duas temperaturas mais altas deste ano. A cidade registrou a máxima de 39,5° C nesta quarta (17).

Nesta quinta-feira (18), a Ilha do Governador ainda tinha pontos sem energia.

“Nós temos que sair de casa pra ir com uma criança, bebê, como você está vendo aqui que é recém-nascido, para ir pra outros lugares, pra ir pra rua”, conta Eliane Borges, moradora da Ilha.

Um mercado passou, pelo menos, quatro dias com as portas fechadas.

“Como paga salário de funcionário desse jeito? Não tem como trabalhar”, afirma a gerente Bruna Santos.

Uma vendedora de quentinhas encara o mesmo problema. “Eu perdi mais de R$ 700 em mercadoria porque estraga fora da geladeira”, explica Michele Lima Correia.

Procurada, a Light disse que está em curso um plano de ação dedicado à Ilha do Governador e que os impactos causados, ao longo de 2024 com a primeira fase das obras nas linhas de transmissão de energia, serão temporários.

A concessionária diz ainda que os benefícios serão permanentes na segurança e qualidade do fornecimento de energia para o local.

Fonte: G1