Volta às aulas: carteira de vacinação em dia é a melhor forma de proteção para as crianças
14 de fevereiro de 2022

Além do coronavírus, é importante protegê-los contra o influenza, vírus causador da gripe que está circulando no país e é altamente contagioso, já que crianças podem transmitir o vírus por até 14 dias

Com o início do calendário letivo e a retomada das atividades infantis coletivas, os riscos de contaminação por vírus e bactérias entre as crianças aumentam exponencialmente. Afinal, é entre os 2 e os 9 anos de vida que ocorrem as primeiras descobertas por meio do contato com superfícies e objetos que podem estar contaminados por diferentes agentes infecciosos.

Enquanto ainda não há imunizantes contra a Covid-19 aprovados para crianças menores de 5 anos de idade, é primordial manter a carteira de vacinação atualizada no combate a outras doenças da infância. Afinal, os demais vírus que atacam o sistema respiratório e outras células do corpo continuam circulando livremente e podem infectar, simultaneamente, um mesmo organismo.

Além do coronavirus, outros vírus comuns à infância demandam atenção neste período, como é o caso do influenza, que vem causando surtos Brasil afora e pode ser prevenido a partir dos seis meses de vida por meio da imunização.

O Brasil registrou uma epidemia de Influenza A praticamente em todo o seu território no final de 2021, segundo dados do Sistema de Vigilância Epidemiológica de Gripe do Ministério da Saúde. “Em todas as faixas etárias vimos que houve um aumento significativo de casos associados ao vírus da gripe, tendo inclusive superado os registros de COVID-19 em alguns momentos, mesmo na população infantil (0-9 anos), para a qual os vírus sincicial respiratório (VSR) e Influenza A ainda prevalecem”, diz Dra. Melissa Palmieri, pediatra e diretora da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações) em São Paulo.

Além de causar cerca de 374 mil hospitalizações infantis por ano e sintomas comuns como febre, tosse e dores na garganta, corpo e cabeça, a gripe também pode resultar em casos graves que incluem o desenvolvimento de quadros de bronquite, bronquiolite e pneumonia — sobretudo quando acometida por idosos e crianças, populações mais vulneráveis ao influenza.

Ainda que muitas das vacinas contra as principais doenças da infância estejam disponíveis nos setores público e privado, desde 2016, os indicadores acompanham uma queda na adesão de imunizantes. Prova disso é o retorno de doenças que estavam controladas até então, como o sarampo, que voltou a ser um problema em diversas regiões do mundo em 2017, a poliomielite, eliminada do Brasil em 1994, mas que corre risco de ser reintroduzida com a baixa cobertura vacinal e a meningite, que mata cerca de 250 mil pessoas por ano no mundo todo e representa um alerta especialmente para populações que têm acesso escasso à saúde. 

Por: Sanofi Pasteur 

 

De olho na proteção de crianças que frequentam creches e pré-escolas

 

“Ambientes como os de creches e pré-escolas têm características epidemiológicas diferenciadas, isso porque abrigam uma população infantil quem tem um perfil imunológico característico, por serem muito novos, e que estão sob um risco específico para a transmissão de doenças infecciosas, como a gripe. Por isso, a proteção dos profissionais envolvidos, familiares e, especialmente, das crianças é fundamental”, finaliza a especialista.

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