O policial rodoviário federal que efetuou os disparos que atingiram uma criança de 3 anos na cabeça no Arco Metropolitano, em Seropédica, na Baixada Fluminense, na noite da última quinta (07), disse em depoimento à Polícia Civil que atirou “depois de ouvir barulho de tiro”.

O agente relatou que ele e seus colegas começaram a perseguir o veículo após constatarem que o mesmo era fruto de roubo, e que momentos após o início da perseguição, ouviu um barulho similar a tiro, e então efetuou os disparos contra o carro.

A menina de 3 anos, que estava no carro com os pais, uma tia e a irmã, foi baleada na cabeça e levada ao Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias.

Conforme última atualização da Prefeitura, a criança passou por procedimento cirúrgico e encontra-se em estado grave no Centro de Terapia Intensivo (CTI) do hospital.

O caso foi registrado na 48ª DP (Seropédica) e encaminhado à Polícia Federal (PF), que dará continuidade às investigações.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, foi às redes sociais e declarou ter solicitado esclarecimentos a respeito do caso.

Nota da prefeitura às 8h, em 09/09

A Prefeitura de Duque de Caxias, através da Secretaria Municipal de Saúde, informa que H. dos S. S., 3 anos, que deu entrada no Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes (HMAPN), às 21h07 dessa quinta-feira (07/09), vítima de PAF, mantém estado de saúde grave, no momento .

A paciente foi encaminhada para a unidade por viatura da PRF apresentando perfuração em região cervical esquerda, além da lesão em couro cabeludo, região occipital esquerda amolecida. A direção do HMAPN informa que, ao dar entrada na unidade a criança foi avaliada pela CIPE, neurocirurgia e pediatria, com realização de exames de imagem e laboratório, sendo encaminhada para o centro cirúrgico, onde passou por procedimento e, no momento, se encontra entubada no CTI do hospital e seu estado de saúde é grave.