Defesa Civil de Seropédica retira enxame de Abelhas que estava picando moradores
3 de abril de 2018

A proliferação de abelhas africanizadas, espécie híbrida do cruzamento de abelhas-africanas com raças europeias, também conhecidas como assassinas devido ao alto grau de agressividade e à capacidade de atacar coletivamente as possíveis ameaças às suas colônias, deixou a Defesa Civil de Seropédica em estado de alerta.

Nesta última Sexta-feira, da Paixão, agentes começaram a retirar uma colmeia com cerca de 50 mil abelhas, em um muro na Rua 8 no Bairro Fazenda Caxias. O trabalho de captura e retirada acabou no finalzinho do dia. A Secretaria de Saúde e Defesa Civil de Seropédica recebe em média por mês, 10 chamadas para retiradas do inseto. 

O Chefe da Brigada Operacional, Sebastião Rosa Junior (Popo) e o Apicultor Ademir do km 52, tiveram um trabalho árduo para retirarem a colmeia, já que ela estava na junção de um muro de blocos que faz divisa com uma residência e o Calipal (Local de Orações de Evangélicos). Uma moradora disse que sua filha é alérgica a picada de abelha, e que seria fatal para ela ser picada. 

“Não é uma situação de pânico, porém de alerta, principalmente porque estamos em época de queimadas. As pessoas colocam fogo na mata e florestas e as abelhas acabam invadindo o centro do município. Houve um aumento de demandas para a retirada de colmeias” disse o Subsecretário de Defesa Civil Luiz Claudio Neto.

Uma pessoa normal pode tolerar, sem problemas, 10 picadas por cada meio quilo de peso corporal. Isto significa que o adulto poderá suportar mais de 1000 picadas, enquanto 500 poderão matar uma criança. No entanto, uma picada pode provocar a morte em virtude de uma reação anafilática em pessoas alérgicas.

Chefe da Brigada Operacional, Sebastião Rosa Junior (Popo)

Chefe da Brigada Operacional, Sebastião Rosa Junior (Popo) a direita e o Apicultor Ademir do km 52

A morte, embora muito raramente ocorra depois de se sofrer múltiplas picadas de abelhas, costuma ser provocada por um mau funcionamento cardíaco e pelo colapso do sistema circulatório. Existe uma variedade de abelha muito mais agressiva, chamada abelha-assassina-africanizada, procedente da zona norte da América do Sul, a qual, ao atacar as suas vítimas em grandes grupos, provoca uma reação muito mais grave do que as outras.