Jesus Cristo não foi um “revolucionário”, mas uma realidade de Salvação
26 de dezembro de 2020

Impossível você comemorar o grandioso clima natalino sem se deparar com estapafúrdias proferidas por alguns mentecaptos a respeito de Jesus Cristo.

Acusações aberradoras limitando o Salvador da humanidade a um reduto ideológico da pior espécie como: socialista, comunista, feminista, anarquista ou seja lá o que for. E sempre usam como respaldo passagens e declarações bíblicas em que eles fazem questão de contorcer a bel prazer.

Cristo não é socialista por ter dividido o pão e os peixes com os pobres. Isso chama-se caridade privada e sua iniciativa é individual e voluntária, não algo coercitivo. E apesar da concepção do socialismo e capitalismo inexistir na época, Cristo de fato seria socialista se ao invés de dividir o pão e os peixes, declarasse todos esses bens ao Império Romano através dos impostos e determinasse que as autoridades políticas fossem responsáveis pela redistribuição coercitiva com parcelas corroídas diante do que foi declarado.

Ao multiplicar os peixes, Cristo simbolicamente concedeu um vislumbre do que seria a eternidade: ausência de escassez, a plenitude, o fim do conflito econômico concreto entre necessidades humanas e recursos escassos.

Cristo transportou uma pequena amostra para aquele povo do que é a perfeição do paraíso, demonstrando que sua súplica a Deus se transmuta em abundância e providência. Ao multiplicar os peixes, Cristo nos trouxe um pequeno pedacinho da natureza sublime do paraíso.

Não sei se você, socialista, sabe disso, mas no capitalismo não é proibido a prática caritativa e filantrópica. Ninguém te impedirá de dividir todas as suas riquezas com os mais pobres e nem de inaugurar instituições de caridade. Aliás, é justamente nos países capitalistas mais desenvolvidos que o índice de caridade privada é maior.

Há estudos que corroboram que, nos países onde há maior presença do estado assistencialista e paternal, a caridade privada e voluntária definha e as pessoas tornam-se mais egoístas.

Jesus Cristo, ao mandar o rico vender tudo e doar aos pobres, não estava determinando isso como uma obrigação generalizada, mas sim tratava-se de uma avaliação interna para aquela pessoa que na verdade queria seguir a Cristo não por ímpeto verossímil, mas apenas pelo prestígio, ainda colocando os bens materiais acima dos interesses de Deus.

Jesus Cristo defendeu várias vezes através das parábolas o valor do trabalho meritocrático e o cumprimento dos contratos laborais e acordos bilaterais, ações humanas essas que só existem dentro de um mercado operante e livre de direções arbitrárias estatais.

Cristo nunca defendeu campos de concentração e ditadura do proletariado. Cristo acolheu uma prostituta e defendeu uma adúltera ao perceber arrependimento fidedigno, deixando claro para que ela não voltasse a pecar. Cristo não defendeu prostituição, mas a dignidade de um ser humano pecador arrependido e uma nova chance de seguir uma nova vida.

Os progressistas enfatizam o “atire a primeira pedra quem nunca pecou”, mas esquecem o “vá e não peques mais”, em que ele deixa claro sua desaprovação ao pecado e não a sua conivência, como muitos tentam deturpar. Afirmar que Cristo seria “feminista” por conta disso entraria em contradição ao fato dele instituir autoridade apostólica só aos homens e não em igualdade com as mulheres, reconhecendo a diferença de deveres entre homens e mulheres e não a plena igualdade irracional.

A metáfora do camelo e da agulha refere-se ao orgulho materialista acima dos interesses divinos, e não sua reprovação. Cristo não reprovou o acúmulo de riquezas, mas sim o amor às riquezas acima do amor a Deus e ao próximo, estabelecendo uma escala de prioridades que o ser humano deveria seguir. Da mesma forma que ele condenou o amor à riqueza material acima de tudo, foi recepcionado com ouros e outros artefatos de grande valor no seu nascimento.

Em suma, Jesus Cristo nunca defendeu o pecado, mas sim o arrependimento eficaz e legítimo de um pecador. Cristo nunca defendeu que o estado fosse responsável pela tributação animalesca para aplicar em seguida uma redistribuição arbitrária que aconteceria de uma forma muito mais eficaz voluntariamente. Cristo nunca defendeu campos de concentração, ditadura do proletariado, totalitarismo, chacina, holodomor ou quaisquer ações arbitrárias de um estado socialista onipotente.

Agora pare de passar vergonha na internet e seja responsável você mesmo pela ideologia nefasta que defende! Não jogue isso para cima de quem se sacrificou por você. Cristo é Deus e nosso Salvador, não um revolucionário e um mero “conselheiro espiritual”.

Nunca esqueça Jesus veio ao mundo para nossa salvação

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