Engenheira queniana criou tijolos de plástico reciclado 7 vezes mais fortes que o concreto
11 de julho de 2021

Uma engenheira queniana chamada Nzambi Matee criou tijolos feitos de plástico que são 7 vezes mais fortes que o concreto.

Nzambi buscou maneiras que pudessem reaproveitar o plástico que poluem a cidade de Nairóbi, a capital do Quênia.

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De acordo com a engenheira, ela estava cansada de ficar observado os garis, que tentam recolher todo o plástico que está na cidade.

Devido a sua criação, a engenheira ganhou o prêmio de Jovem Campeã da Terra de 2020 da África, que tem o reconhecimento feito pelo Programa Ambiental das Nações Unidas.

Composição do material

Por ser engenheira de materiais, Nzambi foi capaz de criar tijolos feitos apenas de resíduos plásticos e areia.

O chamativo está no material ser até 7 vezes mais forte que o concreto, além de desenvolver o maquinário que foi utilizado para fabricar esses tijolos.

O material é levado a fornos de altas temperaturas, para então posteriormente ser aquecido e misturado com areia.

A mistura do plástico com a areia é moldada através de uma máquina hidráulica, capaz de construir uma variedade de tijolos para pavimentação.

Os tijolos criados pela engenheira podem ser de diferentes cores, formatos e espessuras, custando aproximadamente US$ 7,7 (R$ 43,95 em conversão direta) por metro quadrado.

Engenheira queniana também desenvolveu uma startup

Nzambi criou a Gjenge Makers em 2018, uma startup totalmente focada em reaproveitar resíduos que possam poluir o planeta.

Esses resíduos vem de empresas que descartariam o plástico de polietileno de baixo e também de alta densidade, que não poderiam ser reciclados ou processados.

Atualmente, a startup Gjenge Makers já empregou mais de 110 pessoas, sendo capaz de produzir até 1,5 mil tijolos por dia.

Desde a sua criação três anos atrás, a empresa de Nzambi já reciclou mais de 20 toneladas de plástico que seriam descartados pelas empresas.

De acordo com a engenheira, o objetivo atual é triplicar a produção atual e oferecer essa mesma solução para outros países do continente africano.

Fonte: Ciclo Vivo

Por: Nos siga também no Instagram, @engenhariahoje

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