Sete pessoas são presas por retirada ilegal de areia do Rio Guandu em Seropédica
17 de julho de 2014

RIO – Acusados de crime ambiental por retirada ilegal de areia, sete pessoas foram presas, na manhã desta quinta-feira, em Seropédica, às margens do Rio Guandu, na Baixada Fluminense. Cerca de 20 agentes da Coordenadoria de Combate aos Crimes Ambientais da Secretaria de Estado do Ambiente (Cicca) participaram da operação. Foram apreendidos seis caminhões e uma escavadeira hidráulica. O número de presos não foi maior porque olheiros, usando rádio transmissores, alertaram os infratores sobre achegada dos carros da fiscalização. As prisões em flagrante foram feitas por agentes que chegaram num helicóptero, que pousou no areal.

Segundo o Coordenador da Cicca, coronel José Maurício Padrone, a extração de areia é essencial para a construção civil e é uma das principais atividades no município de Seropédica, mas é necessário que seja realizada de forma sustentável, licenciado pelo Instituto estadual do Ambiente (Inea), porque o processo determina diversas normas, além da exigência de um plano de recuperação ambiental das áreas degradadas. O mesmo problema acontece na Região dos Lagos.

— Quando realizada de forma clandestina, grandes cavas são abertas no leito e ao longo das margens do rio. Isso acaba retirando a cobertura vegetal e promovendo o assoreamento. Essa ação diminui a vazão da água e aumenta a concentração de poluição, facilitando a ocorrência de enchentes e aumenta a quantidade de partículas sólidas a serem retirados da água durante o tratamento. Quando termina a exploração, os terrenos são abandonados, ficando o passivo para toda a sociedade – explicou Padrone.

Segundo Padrone, a extração de areia é terminantemente proibida dentro da Área de Proteção Ambiental (APA) do Rio Guandu, que abrange uma faixa de terra de até 500 metros em ambas as margens do rio. Os criminosos podem ser indiciados por lavra não autorizada, crime previsto no Código Ambiental, com pena de até um ano, e por crime de usurpação de matéria-prima da União, podendo ficar preso por até cinco anos, além de multa administrativa que varia de R$ 5 mil a R$ 1 milhão de reais. Todos os presos, assim como os equipamentos foram levados para a Delegacia de Meio Ambiente.

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Notícia postada originalmente pelo Jornal Extra

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