“Nós somos um estabelecimento cristão”, diz Crystal O’Connor, dona da pizzaria. “Nós não estamos discriminando ninguém. Essa é apenas a nossa crença e todos têm o direito de acreditar no que quiserem.”
Desde então, a comunidade LGBT tem feito uma série de protestos nas redes sociais, com inclusive ameaças de incendiar o restaurante, o que levou os donos a fecharem a pizzaria.
Depois deste episódio, a rede de notícias The Blaze, conhecida pelo seu conservadorismo, abriu um uma página de arrecadação de fundos para que a família dona da pizzaria tenha suporte para lidar com a mídia e com a depravação dos ativistas, chamando o ocorrido de “Guerra Cultural”.
Resultado? As portas foram reabertas, os donos afirmam que estão recebendo grande apoio da comunidade e o site já arrecadou mais de U$ 840 mil dólares.
O Estado de S. Paulo afirma que Lawrence Jones, um produtor que trabalha para a rede The Blaze escreveu que “A intenção era ajudar a família dos donos a evitar o custo oneroso de ter a mídia plantada em frente à sua casa, os ativistas tentando derrubá-los, assim como a falta de clientes após a polêmica. Mas outros estranhos se juntaram, e o montante continua aumentando.”
Lei homofóbica
A história veio à tona em meio a um cenário perturbado no estado americano. Recentemente, o governador de Indiana sancionou a lei denominada Religious Freedom Restoration Act (Lei de Restauração da Liberdade Religiosa), a qual estabelecia que o governo não poderia restringir pessoas, empresas, associações ou instituições de seguirem suas crenças religiosas – o que, teoricamente, daria amparo à família O’Connor para agir dessa maneira em seu estabelecimento sem que houvesse punição.
A lei causou polêmica e enfrentou resistência de grandes companhias, artistas e inclusive outros estados dos EUA, o que fez o com que o governador voltasse atrás e pedisse uma nova avaliação da lei pelo Legislativo.
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