Mulher confunde linguiça com cobra e pede socorro a bombeiros
17 de maio de 2018

Segundo os bombeiros da cidade mineira de Viçosa, ocorrência não se tratava de trote

Uma mulher chamou o Corpo de Bombeiros em Viçosa (MG) para socorrê-la de
uma linguiça jogada no chão na noite da última segunda-feira (14). Ao
UOL, a corporação informa que a moradora da cidade localizada da Zona da Mata
mineira acreditava que se tratava de uma cobra que havia invadido sua casa.

A moradora do bairro Maria Eugênia, na cidade a cerca de 230 km de Belo
Horizonte, ligou para os bombeiros por volta das 21h. De acordo com os militares,
ela estava assustada porque havia uma cobra em sua casa.

Três bombeiros foram à casa da mulher, de nome não revelado. Segundo os
Bombeiros, foram adotados todos os procedimentos de segurança para a captura
de animais peçonhentos.

Ao chegarem na cozinha, que estava com a luz apagada, o trio descobriu que o
animal era, na verdade, uma linguiça estirada no chão.

Segundo os bombeiros mineiros, a ocorrência não se tratou de um trote. A mulher
estava realmente assustada e acreditava se tratar de uma cobra. Depois de
esclarecido, ela pediu desculpas aos militares.

O caso já circula pelas redes sociais e ganhou grande repercussão desde terçafeira.
Há uma série de diferentes fotos com linguiças no chão. O Corpo de
Bombeiros de Minas Gerais não confirmou ao UOL a autoria de nenhuma delas.
Evite chamadas falsas, pede Corpo de Bombeiros.

O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais pede aos cidadãos que avaliem o perigo
real das ocorrências, sem colocar a própria vida em risco, para evitar chamadas
falsas como esta. De acordo com levantamento realizado pelo Centro Integrado de
Informações de Defesa Social, nos três primeiros meses de 2018, o Corpo de
Bombeiros registrou 1.822 ligações fraudulentas e se deslocaram para atender
1.772 ocorrências falsas.

“Existe um prejuízo que não pode ser mensurado”, afirma a corporação. “O
deslocamento de uma viatura para uma falsa ocorrência pode resultar na morte de
alguém que esteja precisando, de fato, de socorro.”