CPI dos Ônibus do Rio de Janeiro vai para o saco
7 de julho de 2017

Vereador Eliseu Kessler (PSD), que assinara o documento elaborado pela bancada do Psol, decidiu retirar seu nome

O pedido de CPI feito com alarde pelo Psol para investigar suposta corrupção no transporte rodoviário do município não vai prosperar. O vereador Eliseu Kessler (PSD), que assinara o documento elaborado pela bancada do Psol, decidiu retirar seu nome. Alegará que, como não rubricou todas as páginas, desconhecia o total conteúdo do texto. Sem o mínimo de 17 assinaturas necessárias, a CPI psolista vai para o saco.

Com isso, a CPI dos Ônibus que a Câmara vai instaurar será a protocolada pelo vereador Alexandre Isquierdo (DEM). A comissão deve ser presidida pelo próprio Isquierdo. Já o relator será… Eliseu Kessler, que negociou o posto.

Composição

Pelo critério de proporcionalidade, os outros três vereadores que vão compor a CPI virão: um do bloco governista, um do PMDB e um do bloco DEM-PTB. Com seis vereadores, o Psol indicará apenas o 1º suplente da comissão.

Irmãos de sangue
Na natimorta CPI dos Ônibus proposta pelo Psol em 2013, o encarregado de presidi-la foi Chiquinho Brazão (PMDB): irmão de Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado que chegou a ser preso este ano após denúncia de corrupção.