
Casa foi revirada pelos bandidos, que mantiveram as vítimas como reféns por mais de uma hora
A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu, na sexta-feira (29), dois criminosos que participaram do assalto à casa dos ex-sogros do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em Resende, na Região Sul Fluminense. A ação ocorreu no bairro Paraíso, na mesma cidade onde o crime foi cometido. Com os suspeitos, os policiais encontraram um revólver, munições, uma réplica de pistola, toucas ninjas, celulares e objetos que haviam sido roubados das vítimas.
As investigações começaram no domingo (24), dia do assalto. A partir da identificação dos veículos usados pelos bandidos e do monitoramento de seus trajetos, a 89ª DP (Resende) descobriu que os criminosos usaram placas de carros furtados e, em seguida, as substituíram por placas originais. Após abandonarem o carro roubado das vítimas, a quadrilha retornou a Resende e escondeu um dos veículos usados no assalto, que foi apreendido pelos agentes. As buscas continuam para prender os outros envolvidos no crime, que contou com a participação de, pelo menos, cinco assaltantes.
Terror e Ameaças Contra a Família
Durante o assalto, a mãe do senador Flávio Bolsonaro (PL) e ex-esposa de Bolsonaro, Rogéria Bolsonaro, de 65 anos, e seus pais, ambos com mais de 80 anos, foram mantidos reféns por mais de uma hora. Os bandidos usaram fita adesiva para amordaçá-los e os ameaçaram com armas apontadas para suas cabeças. Segundo um áudio de Rogéria, os criminosos se identificaram como membros da comunidade da Penha, na Zona Norte do Rio, e a todo momento perguntavam “onde estava o dinheiro que Bolsonaro mandava” para a família.
Como não encontraram dinheiro na residência, os bandidos fugiram levando joias, como anéis, e o carro do avô do senador. Um vídeo publicado por Flávio Bolsonaro nas redes sociais mostrou a casa revirada, com móveis e objetos espalhados pelo chão, evidenciando a violência e o vandalismo da ação criminosa.
Em nota, a Polícia Militar informou que fez buscas na região e conseguiu recuperar o veículo roubado na Estrada do Ipiranga. Em um post em sua rede social, o senador Flávio Bolsonaro desabafou sobre a experiência traumática da família:
“Graças a Deus estão todos bem, mas foi mais de uma hora de terror, com arma na cabeça e boca tampada com fita adesiva. Os marginais chegaram abordando minha mãe, dizendo que sabiam quem ela era e querendo saber onde estava o ‘dinheiro que o Bolsonaro mandava’ para meus avós. Já tomamos as providências e, se Deus quiser, em breve esses marginais covardes serão encontrados.”
– Flávio Bolsonaro, senador (PL)


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