Mais um acidente no Viaduto em cima da linha férrea de Seropédica
21 de fevereiro de 2018

Na manhã desta quarta-feira (21), uma carreta de um morador de Seropédica e um ônibus da Empresa 1001, cruzaram em cima da ponte, neste momento uma pessoa atravessava a ponte de bicicleta por uma pequena passagem do viaduto, para evitar o atropelamento do ciclista, o motorista do ônibus chocou com o Guard Rail, que bateu na carreta que vinha no sentido contrário, furando os dois pneus.

O motorista da carreta, Ronaldo de Oliveira Souza, disse que o espaço que tem para atravessar dois veículos de grande porte ao mesmo tempo e muito pequeno, ainda mais se tiver um pedestre atravessando a ponte na mesma hora. “Nunca vi uma obra dessa, colocarem um Guard Rail no meio da ponte, a sorte que eu vinha a 40 km/h, senão seria um acidente muito grave”

O Motorista da Empresa de Ônibus 1001, Luiz Roberto Sabino, disse que dos muitos anos que dirige ônibus interestadual nunca viu uma obra tão malfeita, parece obra sem engenharia. “Nossa por causa desta obra malfeita, quase que atropelo um ciclista, tive de jogar para cima do Guard Rail para evitar um acidente mais grave, e, eu estava muito devagar”. Destaca.

O Seropédica online já tinha registrado outras vezes o perigo dessa obra, onde não tem redutor de velocidade, como também sinalização correta. Muitos moradores do Bairro Coqueiral (mutirão), tem reclamado sobre o risco de vida que eles vêm passando para pegarem ônibus, ou se dirigir a pé para o centro do município. A reclamação também é feita pelos alunos da UFRRJ que são obrigados a passar pela ponte porque não existe outro caminho.  

A Ponte sobre a linha férrea foi reconstruída em 1954, e, naquele tempo não existia o fluxo de veículos que tem agora, e, a medida da largura e peso dos caminhões era bem menores. Depois da construção da via Dutra, o fluxo de veículos diminuíra, mas a carga dos veículos aumentara.  A atual BR-465 é uma das partes daquela que foi a principal rodovia que ligava as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo até a década de 1950. Com a implementação da BR-2 (atual Rodovia Presidente Dutra) optou-se por um novo traçado para o trecho próximo à cidade do Rio de Janeiro, passando por Nova Iguaçu, com isso o trecho entre os quilômetros 31 e 54 passou a constituir parte da BR-465.