Caminhoneiros fazem paralização contra aumento nos preços do diesel
21 de maio de 2018

Quem trafegou hoje pela Estrada Rio São Paulo (BR 465) pode observar uma centena de caminhões parados ao longo da via entre os Km 34 ao km 39. Nas estradas, quem tenta trafegar encontra manifestantes interrompendo o fluxo de veículos nas pistas. O movimento ocorre em todo o Brasil por causa da política da Petrobras de constantes aumentos nos preços dos combustíveis.

O deputado Jair Bolsonaro, pré-candidato à Presidência pelo PSL, defendeu a greve de caminhoneiros que protestam contra a alta no preço dos combustíveis em um vídeo publicado em suas redes sociais na noite do domingo, 20.

“Os caminhoneiros buscam soluções para esses problemas, que interessam aos 200 milhões de brasileiros. Não têm encontrado eco no Legislativo. Sobrou-lhes o Executivo, que teima a se omitir. Somente a paralisação prevista a partir de 2ª feira poderá forçar o presidente da República a dar uma solução para o caso”, disse Bolsonaro.

A Petrobras anunciou que, com o reajuste que entrará em vigor nesta terça-feira, 22, o preço médio do litro da gasolina nas refinarias será de R$ 2,0867, com alta de 0,90% em relação à média atual de R$ 2,0680. O valor médio nacional do litro do diesel subiu para R$ 2,3716, 0,97% maior do que a medida atual de R$ 2,3488.

Mais cedo, em evento na Associação Comercial do Rio de Janeiro, Bolsonaro voltou a fazer um discurso forte voltado à segurança pública e criticou grupos como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). Ele também defendeu a reforma trabalhista e disse que é melhor ter menos direitos trabalhistas e continuar empregado que manter os direitos porém sofrer com o desemprego.