Empresa que opera aterro sanitário de Seropédica cobra R$ 63 milhões da Comlurb
28 de junho de 2018

Em documento enviado ao município, a Ciclus alerta já não ter mais condições de pagar seus 750 funcionários

Empresa diz que pode haver ‘colapso sanitário e ambiental’ – Luciano Belford / Arquivo

Rio – A Ciclus, empresa que opera o aterro sanitário de Seropédica, fechou o cerco à Comlurb. Cobra o pagamento de R$ 63 milhões da empresa pública. Em documento enviado ao município, a Ciclus alerta já não ter mais condições de pagar seus 750 funcionários. Se a situação permanecer a mesma, diz que poderá haver um “colapso sanitário e ambiental” da Região Metropolitana do Rio porque não terá mais condições de receber as cerca de 6,5 mil toneladas de lixo por dia da capital.

O local também recebe os resíduos das cidades de Itaguaí, Seropédica, Duque de Caxias, Pirai, Magaratiba, Magé, Nilópolis, Miguel Pereira e São João de Meriti. No total, são 10 mil toneladas de lixo diariamente.

Outro lado

Em nota, Comlurb informa que “está realizando os pagamentos conforme fluxo de receita”. E diz “confiar na parceria, no compromisso e na responsabilidade da empresa com a saúde e a limpeza públicas”.

Fonte: Jornal O Dia