A vinda do Corpo de Bombeiros para Seropédica é fruto de uma politica correta com o Governo do Estado
29 de fevereiro de 2016

LOGO ABAIXO DA HISTÓRIA DO CORPO DE BOMBEIROS DO BRASIL E TAMBÉM AS FOTOS DE UMA DAS EQUIPES QUE JÁ ESTÃO ATUANDO NO MUNICÍPIO  

A vinda do corpo de Bombeiros para Seropédica trouxe mais tranquilidade para as pessoas que moram no município e as que trafegam pelas rodovias que cortam nossa cidade. Desde sua inauguração (26) o  Corpo de Bombeiros atuou em dois graves acidentes que ocorreram no Arco metropolitano.

Esta conquista, que é a vinda do Corpo de Bombeiros para Seropédica, mostra a boa política que tem a Prefeitura de Seropédica junto ao Governo do Estado. Este trabalho foi um esforço em conjunto do Governo Martinazzo e da Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento Sustentável que na época era coordenada pelo Secretário Wilson Beserra junto à Universidade Rural representada pela Magnífica Reitora Ana Dantas que cedeu a área de instalação e o Governo do Estado representado pelo Governador Pezão.

Muitos dizem que fizeram este pedido, mas ninguém arregaçou as mangas, como aconteceu com Martinazzo e Wilson Beserra, que alem deste empreendimento, vários outros foram instalados em Seropédica. As vezes as pessoas falam que fizeram solicitação a prefeitura para realização de uma obra qualquer, mas esquecem que além de ter o pedido, tem que existir um projeto e financiamento para o mesmo. O correto seria fazer o projeto e arrumar recursos do Governo Federal, Estadual ou da iniciativa privada que são as contrapartidas, como aconteceu com muitas obras novas que foram feitas neste Governo, por exemplo: Creche, UPA, Escolas, Posto de Saúde, e 150 km de ruas asfaltadas e saneadas, Reforma e Ampliação da Maternidade, que desde sua reinauguração já foram realizados 3000 partos.

LEMBREI DE UM DITADO QUE MEU PAI SEMPRE FALAVA: “QUANDO O FILHO É BONITO TODO MUNDO QUER REGISTRAR COMO PAI”

HISTORIA DO CORPO DE BOMBEIROS NO BRASIL

O Brasil nunca foi considerado de fato pelos portugueses como uma colônia, mas como uma “terra de além-mar”, uma terra para onde os portugueses vinham “fazer o Brasil” e voltar à metrópole. Com a vinda da família real, a abertura dos portos às nações amigas, a assinatura de um tratado de comércio com a Inglaterra e, sobretudo, com a elevação da colônia à condição de Reino Unido a Portugal, a independência do Brasil foi amadurecendo. A revolução constitucionalista de 1820, em Portugal, fez com que D. João VI decidisse retornar a Lisboa, entregando a regência do Estado a seu filho Pedro. Mas as cortes portuguesas se recusaram a aceitar que o Brasil tivesse os direitos políticos e econômicos de um Estado soberano, provocando, nos brasileiros, sentimentos nativistas.

D. Pedro, príncipe regente do Brasil depois da partida de seu pai, em 1821, depois de um processo de pressão para seu retorno à Lisboa, acaba por proclamar a independência em 7 de setembro de 1822, que foi consolidada em 02 de julho de 1823, com a expulsão dos portugueses na Bahia, último foco de resistência à separação entre a antiga colônia e a metrópole.

Em 1826, a fim de seguir para Portugal e assumir o lugar de seu pai, D. Pedro I resolve abdicar em favor de seu filho menor, D. Pedro de Alcântara, deixando-o aos cuidados de uma regência trina, que administrava muitas dificuldades políticas.

Naquele período, o Serviço de Incêndio na Bahia era executado, de forma precária, pelo Arsenal da Marinha, sob o comando do Inspetor do Arsenal. Em 02 de agosto de 1829, o vereador Lázaro José Jambeiro consultava em plenário se era obrigatório os vereadores participarem do Corpo de Bombeiros Voluntários, recebendo resposta negativa. Contudo, ficou decidido que todos os funcionários públicos deveriam deixar as repartições ao toque dos sinos anunciando um incêndio e buscar a bomba no Arsenal da Marinha.

Em 14 de junho de 1833, em decorrência das fortes chuvas que caíram durante 45 dias, se verificaram deslizamentos de terras em toda a encosta da Montanha, inclusive na Ladeira da Misericórdia e da Conceição da Praia. Em 12 de outubro daquele mesmo ano, o vereador José Bruno Antunes Guimarães falou em plenário sobre a necessidade de se organizar um melhor serviço de bombeiros e expôs seu projeto: “Os incêndios que haviam se repetido na capital da província prejudicando a fortuna particular, abandonada no país quando os proprietários pagavam impostos, propôs que houvesse em cada freguesia uma bomba contra incêndio aos cuidados e direção do Juiz de Paz, que organizaria os artífices, caixeiros, jornaleiros da Câmara e da Alfândega em decúrias, comandadas por homens de confiança, subordinados hierarquicamente a um chefe geral. Haveria em cada decúria um chefe, um mestre e um contra-mestre. Os moradores teriam a obrigação de apresentarem aos inspetores seus escravos com baldes d’água, barris, cordas, escadas e ferramentas nas ocasiões dos sinistros para assinalarem o local enquanto tocava o sino mais possante da freguesia. As bombas do Arsenal da Marinha e do Arsenal de Guerra continuariam a prestar seus relevantes serviços. Os navios de guerra ou mercantes desembarcariam suas bombas e seus materiais quando preciso. Os negros e os crioulos libertos teriam a obrigação de ter sempre em casa um barril cheio d’água; pagariam uma multa de 4 mil réis e ficariam presos por oito dias se não se apresentassem nos incêndios com seus barris. O Comandante da Polícia estabeleceria o isolamento do local, pondo guardas para a vigilância e garantia do salvado.”

Tal projeto jamais foi aprovado.

Em 03 de novembro de 1848, um incêndio irrompido nas casas contíguas à Alfândega foi contido graças a intervenção dos marinheiros das corvetas francesas “Heroine” e “Expeditive” e do brigue inglês “Grecian”. A Associação Comercial da Bahia resolveu gratificar os tripulantes pelo valioso serviço que haviam prestado espontaneamente ao comércio da Bahia. Os Consulados da França e da Inglaterra, através de ofícios, devolveram a gratificação dada aos marinheiros por solicitação dos Capitães dos navios.

No mês de julho de 1850, a Associação Comercial da Bahia recebeu uma bomba a vapor, com tração humana, de fabricação inglesa, contratou o técnico inglês Luigi Beanchy e mais 36 homens para conduzi-la.

Em 22 de abril de 1856, ocorreram grandes incêndios no Trapiche Quirino e no Pilar, situados na freguesia do Pilar. Naquele ano, o Teatro São João, atual Teatro João Caetano, no Rio de Janeiro, incendiou-se pela terceira vez. O Imperador D. Pedro II resolveu criar então, em 02 de julho de 1856, através de Decreto Imperial nº 1.775, o Corpo de Bombeiros Provisório da Corte, com jurisdição apenas sobre a cidade do Rio de Janeiro.

Na Bahia, em 12 de janeiro de 1859, num sobrado de quatro andares na Rua Nova do Comércio, atual Rua Portugal, onde funcionava o Banco da Bahia, ocorreu mais um incêndio, no qual perdeu a vida o saveirista conhecido como “Capichaba”, que fora auxiliar na extinção do fogo. No dia 18 daquele mesmo mês, a Associação Comercial sugeriu ao Presidente da Província, Francisco Xavier Paes Barreto, a “criação de uma companhia de bombeiros, sob a direção de um Engenheiro Inspetor de Fogos e seus ajudantes”. Tornava-se dispendiosa a manutenção de um serviço nos moldes do que fora introduzido, dotado do que havia de mais moderno no gênero.

A Companhia de Seguros Interesse Público, instalada em 1852, resolveu deixar de contribuir para a manutenção junto à Associação Comercial em 1859, quando importou dos Estados Unidos uma bomba também a vapor.

Consta do Relatório do Presidente da Província, José Augusto Chaves, lido na Assembléia Legislativa em 01 de setembro de 1861, referências às medidas adotadas quanto à extinção de incêndios: “Sinto porém dizê-lo que, ainda hoje, essas providências reduzem-se, entre nós, a algumas bombas mal preparadas de que se usam sem direção regular e metódica, de forma que as extinções que se manifestam devem-se unicamente à dedicação e muito louvável zelo daqueles que, para esse fim, se empenham por dever ou sentimento de humanidade… enormes os prejuízos…”
Em 02 de outubro daquele ano, a Associação Comercial da Bahia oferta gratuitamente uma bomba a vapor à Companhia de Seguros Interesse Público.
Em 19 de maio de 1869, à semelhança do ocorrido no ano anterior, ocorre outro incêndio no Mercado de Santa Bárbara, queimando barracas pertencentes à Câmara Municipal.

Em 22 de junho de 1871, é instituída na freguesia da Conceição da Praia, no Comércio, a Associação de Voluntários Contra Incêndios, comprometendo-se os sócios fundadores a rondarem à noite a Cidade Baixa, desde o Correio Geral, que então funcionava em um cômodo da alfândega velha, ao lado da Igreja do Corpo Santo, até a Praia do Comércio ou Conde dos Arcos. Seu primeiro presidente foi Francisco Pereira da Silva Maltez.

Os incêndios continuavam se sucedendo. Em 1872 foi a vez do Banco de Justino, situado na Rua das Princesas. Em 1877, o Trapiche de piaçava do Coronel Pedroso de Albuquerque e, no mesmo ano, novo incêndio no Banco da Bahia.
O Governador da Província Antonio de Araújo de Aragão Bulcão sancionou a Lei Provincial nº 1.945, de 21 de fevereiro de 1880, que autorizava a Companhia do Queimado a instalar dez hidrantes no Comércio.

Em 01 de maio de 1881, ocorreu um incêndio no prédio nº 33, da Rua Santa Bárbara (atual Rua Portugal), onde foram elogiados pelo Capitão Durval Vieira de Aguiar, pela atuação na emergência, os Tenentes Deocleciano Cândido Camarogipe, Francisco de Paula Miranda Chaves, Francisco Teles de Menezes e José Joaquim dos Santos Andrade.

Assim, a Província da Bahia encerra a sua fase imperial com muitos incêndios, muitas vidas ceifadas e patrimônio destruído e alguns comerciantes empobrecidos. Em 1904, já após a criação do Corpo de Bombeiros Municipal, a Associação dos Voluntários contra Incêndio foi reorganizada e transformada em Guarda Noturna, com uniformes e material adequado para extinção, comprados mediante concorrência pública. Encomendaram-se à época 02 bombas, 20 lanternas, 10 machados e 12 porta-baldes metálicos. Posteriormente, a Guarda Noturna foi incorporada ao Corpo de Bombeiros.

A CRIAÇÃO DO CORPO DE BOMBEIROS NA BAHIA

Proclamada a República em 15 de novembro de 1889, na mesma noite, Rui Barbosa, ministro do Governo Provisório recém constituído, telegrafou ao Dr. Manuel Victorino Pereira, deputado pelo Partido Liberal, comunicando o estabelecimento do novo regime e designando-o Governador da Bahia, fato que descontentou os meios republicanos de Salvador.

O Conselheiro JOSÉ LUIZ DE ALMEIDA COUTO, Presidente da Província da Bahia (último do período imperial), Augusto Alves Guimarães, Presidente do Conselho Municipal, e o Marechal Hermes Ernesto da Fonseca, Comandante das Armas da Província e irmão do proclamador da República, resolveram manter a Bahia fiel à monarquia. A população republicana se revoltou e foi apoiada pela guarnição do Forte de São Pedro e por seu Comandante, o Coronel Frederico Cristiano Buys.
Estas divergências, que impediram o Dr. Manuel Victorino de assumir o cargo que lhe fora designado, deixaram o Estado acéfalo. O Dr. Virgílio Damásio, chefe do Partido Republicano, assumiu então a administração da Província.

Em vista da resolução do Imperador D. Pedro II de seguir para o exílio, se chegou a um entendimento e o Marechal Hermes da Fonseca aderiu aos republicanos.
No dia 17 de novembro, às 16 horas, no largo fronteiro ao Forte de São Pedro, o Governador Virgílio Damásio proclamou a República no Estado da Bahia, parte integrante da Federação dos Estados Unidos do Brasil, dando início a um novo regime.

Em 23 de novembro de 1889, assumiu o governo estadual Manuel Victorino Pereira, que divergiu com o governo federal e, em 26 de abril de 1890, passou o cargo ao Marechal Hermes da Fonseca, que comandava a guarnição do Exército em Salvador, nomeado pelo seu irmão, Marechal Deodoro da Fonseca, então Presidente da República Federativa do Brasil.

O Marechal Hermes da Fonseca assumiu o governo em um clima bastante tenso, inclusive pelo grande incêndio ocorrido em 04 de março de 1890 na zona comercial, que destruiu um quarteirão e a Ladeira do Taboão, deixando um saldo de 48 mortos e dezenas de feridos. Procurou de imediato acalmar os ânimos e consolidar as instituições republicanas, tais como a Força Policial (Polícia Militar) que, através de Decreto datado de 16 de maio de 1890, promoveu uma grande reforma administrativa e criou a 11ª Companhia de Combate a Incêndios, para substituir a então Corporação de Bombeiros Voluntários, que teve sua imagem bastante desgastada pelo incêndio do Taboão.

A Associação Comercial da Bahia, que custeava as despesas dos bombeiros voluntários, resolveu não mais fazê-lo e doou os equipamentos e quartéis existentes à 11ª Companhia de Polícia, que esteve, durante sua curta existência, sob o comando dos seguintes oficiais: Capitão Emídio Joaquim Pereira Caldas, assessorado pelos Tenentes Augusto Olívio Botelho e Otávio Nunes Sarmento; posteriormente assumiu o Capitão Joaquim Baldoíno da Silva, em 04 de maio de 1891; na seqüência, o Tenente Antonio Pedro de Almeida, em 13 de agosto de 1891; e Tenente Aureliano João Ferreira da Silva, em 07 de junho de 1891, até sua extinção.

O primeiro Governador estadual eleito por sufrágio popular e o sétimo da República, JOAQUIM MANOEL RODRIGUES LIMA assumiu em 28 de maio de 1892 e passou o governo com normalidade política em 27 de maio de 1896. Neste período, foi prefeito da Cidade do Salvador o Conselheiro JOSÉ LUIZ DE ALMEIDA COUTO, político de grande experiência administrativa que criou, através da LEI MUNICIPAL nº 124, de 26 de dezembro de 1894, o CORPO DE BOMBEIROS DA CIDADE DO SALVADOR, para executar, de modo regular e permanente, os serviços de combate contra incêndios e prestar socorros imediatos e profissionais nos casos de desabamentos, inundações, explosões etc, ou a pessoas que se encontrassem em iminente perigo de vida dentro da área do município.

A cidade de Salvador do fim do século XIX, embora continuasse como o grande centro polarizador da economia do Estado, principalmente a do Recôncavo, como já era desde os primórdios da economia do Brasil Colônia, não passava de uma cidade de dimensões medianas, mas já possuía um centro histórico–cultural bastante evoluído e um bairro comercial amplo e pujante, com estabelecimentos grossistas e grandes varejistas e bairros periféricos dispersos e ainda insignificantes, interligados precariamente, com exceção do bairro do Bonfim, já bastante populoso e importante, que se expandia por toda a península de Itapagipe.

As construções, mesmo as das zonas mais desenvolvidas, eram ainda coloniais, de pedra e cal, com largo uso de madeira, circunstância que deu origem e facilitou a propagação de memoráveis incêndios, que causaram numerosas mortes e grandes prejuízos, especialmente no bairro comercial.

A economia do Estado era ainda essencialmente agrícola, destacando-se no Recôncavo a indústria açucareira e de tabaco, para fins de exportação para a Europa.
Quando foi criado, o Corpo de Bombeiros da Cidade do Salvador possuía 06 oficiais e 23 praças, sob o comando do Capitão Leovigildo Cavalcante de Melo, três quartéis – doados pela Associação Comercial da Bahia, Companhia de Seguros Aliança e Companhia de Seguros Interesse Público – e todo o acervo para combate ao fogo.
O efetivo era bastante reduzido, o material inadequado e em pequena quantidade, situação que perdurou até 1912.

Neste período, ocorreu apenas um incêndio de grande proporção na Cidade Baixa, originado por forte explosão de fogos na firma comercial de propriedade de Arsênio dos Santos Pereira, destruindo todo um quarteirão, onde se sobressaiu o heroísmo do saveirista Rufino Manoel da Conceição que, escalando a fachada do edifício em chamas pelo cano da bica, atingiu o terceiro andar onde clamava por socorro Mariana Rufina do Nascimento, seu filho Aristides Dias e um sobrinho de nome Carlos de apenas oito anos, salvando todos.

O Corpo de Bombeiros de então não dispunha de estrutura profissional nem material para desempenhar operações de grandes envergaduras. A insuficiência de pessoal era amenizada de modo inadequado, com o credenciamento de vários homens jovens e fortes, todos civis, para serviços temporários; “biscateiros” que auxiliavam os bombeiros nos incêndios, recebendo uma pequena remuneração pelo trabalho realizado em cada ação.

As formas de aviso para se alertar a cidade sobre os sinistros eram através dos sinos das igrejas. Havia um código: o número de badaladas indicava a freguesia na qual ocorria o incêndio.

Um grande incêndio ocorrido em 1908 chocou a sociedade. A imprensa baiana apoiou o Corpo de Bombeiros e criticou duramente o poder público, o que levou a providências para melhoria da Corporação. A prefeitura importou da Inglaterra, em 1912, duas auto-bombas de grande eficiência operacional, sendo uma da marca Dennys e outra Merrywather, duas auto-escadas, uma de cada fabricante, uma ambulância e auto-transporte pessoal, que despertaram a curiosidade da população e renovaram a confiança no Corpo de Bombeiros.

O comandante Marcelino Félix expôs as auto-bombas por vários meses pois Salvador ainda dispunha de poucos veículos motorizados.

Antes da fundação do Corpo de Bombeiros, Salvador já contava com uma Guarda Municipal bem estruturada e selecionada; em 1915, para aumentar o efetivo, o prefeito fundiu as corporações, renovando o ânimo dos bombeiros, pois o chamado “grupo promissor”, oriundo da Guarda Municipal contribuiu muito para o desenvolvimento cultural, profissional e organizacional da instituição. Integravam este grupo Quintino Castelar da Costa, Vitorino Liberato Palma, Adolfo Galdino dos Santos e outros.

Em abril de 1916 foi nomeado para comandar o Corpo de Bombeiros o experiente Major da Polícia Militar, engenheiro Alcebíades Calmon de Passos, grande organizador e notável disciplinador. Sob seu comando os bombeiros alcançaram notável desenvolvimento em todos os aspectos, podendo-se destacar:

– Contato permanente com o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (Rio de Janeiro), mais antigo e experiente, visando a aquisição de manuais e regulamentos específicos, que serviram de base para a implantação e o desenvolvimento do espírito e da mística profissional, com forma e conteúdo válido para toda a estrutura da Corporação;

– Planejamento e construção de um belo e majestoso Quartel Central na Praça dos Veteranos, em estilo arquitetônico Lombardo Italiano, inaugurado em 29 de março de 1917, para aquartelar condignamente a administração e a tropa da Corporação, contando, inclusive, com uma torre de instrução no pátio central (já desmanchada). Toda a estrutura do quartel, inclusive a torre, foi construída vigas de aço importadas da Inglaterra;

fieis

– Aumento substancial do efetivo, que alcançou o valor de Companhia, acrescido dos serviços correlatos, tais como: oficina mecânica, ferramentaria, correaria, etc.;

– Aquisição de novos veículos automotores operacionais e de apoio, munidos inclusive de bússolas, máquinas fotográficas, binóculos de médio alcance, etc.;

– Supressão gradual do emprego dos e auxiliares civis eventuais (biscateiros);

– Criação de um embrionário Serviço de Apoio de Saúde;

– Criação de uma Escola de Recrutas, nos moldes da então existente no Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, para preparar apropriada e convenientemente os novos incluídos nas fileiras da Corporação;

– Criação de uma Escola Regimental, para transmitir às praças rudimentos propedêuticos primários, até o nível do Curso de Admissão ao Ginásio;

– Criação de uma Biblioteca, que tomou, posteriormente, o nome de “Neves da Rocha” (ex-prefeito de Salvador), para facilitar o desenvolvimento da cultura no Corpo de Bombeiros e para atrair as pesquisas e as consultas profissionais;

– Criação de uma Banda de Música e Marcial;

– Criação do Serviço de Estatística, etc.

O rápido crescimento e o notável desenvolvimento profissional do Corpo de Bombeiros alcançou tal nível de notoriedade que as autoridades e os segmentos conservadores da sociedade baiana foram se convencendo de que a municipalidade não dispunha de estrutura financeira suficiente para continuar mantendo os seus bombeiros no nível que já haviam alcançado. Começava aí o entendimento de que a Corporação deveria ser transferida para o Governo do Estado, cujo erário poderia suportar despesas permanentes tão elevadas.

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SANTA BÁRBARA, PADROEIRA DO CORPO DE BOMBEIROS DA BAHIA

POR ST BM JOILSON SANTOS AMÂNCIO*

“Descobrindo a sacralidade da Vida, o homem deixou-se
arrastar progressivamente por sua própria descoberta:
abandou-se às hierofanias vitais e afastou-se da sacralidade
que transcendia suas necessidades imediatas e cotidianas”.
Mircea Eliade – O Sagrado e o Profano.

HISTÓRIA DE UMA MÁRTIR CRISTÃ

Este é um caso, dentre diversos santos católicos, cuja história é baseada tão somente na tradição. Não há registros exatos da existência de Santa Bárbara (nascimento, vida e ano de morte). Ficou a cargo dos hagiógrafos os parcos registros sobre essa mártir.

Bárbara teria nascido em finais do século III e morrido no início do século IV da nossa era (na época do imperador Diocleciano), em Heliópolis, na Fenícia (atual Líbano), no seio de uma família pagã. Outra tradição informa que seu nascimento teria ocorrido na Nicomédia. Não obstante já terem passado os dias do reinado de Nero (54 a 68 d.C.), a religião tradicional romana – com seu imenso panteão de deuses e deusas, denominado Paganismo – continuava sendo a religião oficial, e as perseguições aos cristãos aconteciam em surtos periódicos. Diocleciano iniciou uma nova onda de perseguições. É importante lembrar que os cristãos só tiveram liberdade de culto com o imperador Constantino, por volta do ano 313, através do Édito de Milão. Em 392, sob o reinado de Teodósio, o Paganismo passou a ser proscrito e o Cristianismo foi tornado religião oficial do Estado.

Depois de passar um período de sua vida reclusa por ordem de Dióscoro, seu pai, a jovem Bárbara é liberada para transitar livremente pela cidade, quando começou a ter contato com cristãos. Reza a tradição que essa clausura lhe foi imposta devido à sua grande beleza física, a fim de evitar o importuno de pretendentes pouco interessantes financeiramente. Esse isolamento, contudo, teria permitido à jovem todo o tempo necessário para meditar e contestar os postulados da religião pagã, cujos deuses tinham os mesmos defeitos dos homens. O Cristianismo, com sua doutrina de amor ao próximo, encantou a jovem, que terminou por aceitar o batismo.

Ao revelar à família ter adotado a nova crença, a incompreensão do pai levou-a a fugir, sendo posteriormente encontrada e duramente castigada pelo pai com um jejum forçado, visando demovê-la de sua fé, sem nenhum sucesso. Posteriormente, o pai de Bárbara encaminha o caso ao governante da cidade, Maximiano, que mandou castigar a jovem com açoites, seguidos do salgamento das suas feridas. Após diversas outras torturas (flagelação com o fogo, amputação dos seios, desnudamento em público, etc.), sem que se conseguisse fazê-la renegar sua crença, deliberou-se pela decapitação de Bárbara; sentença essa aplicada pelo seu próprio pai, o qual não aceitou a opção religiosa da filha. Após a decapitação, Dióscoro foi atingido por um raio e morre.

Assim, vemos que Bárbara foi uma vítima, em sua época, da intolerância religiosa. Se hoje ninguém mais é levado ao martírio, com amparo legal, os que possuem outra crença continuam sendo incompreendidos, desprezados e às vezes agredidos fisicamente, inclusive na Bahia, não obstante o amparo constitucional à liberdade de crença.

A religiosidade popular encarou as circunstâncias da morte de Dióscoro como um castigo dos céus, do Deus de Bárbara, que puniu os atos do seu genitor. Segundo Mircea Eliade , “o homem das sociedades arcaicas tem a tendência para viver o mais possível no sagrado ou muito perto dos objetos consagrados”. E “para aqueles que têm uma experiência religiosa, toda a Natureza é suscetível de revelar-se como sacralidade cósmica” (grifo nosso). Assim, para estas pessoas, os fenômenos da natureza não são simples acontecimentos físicos; eles têm um algo mais por trás, que seria a vontade e a presença de deidades. Daí a transformar a jovem martirizada numa protetora contra a fúria dos raios e tempestades, foi questão de tempo.

Posteriormente, foi tornada também protetora de todos os que trabalham com material explosivo. Os bombeiros, por trabalharem com o fogo (às vezes provocados por explosões), e com o resultado das intempéries (desabamentos provocados por tempestades, incêndios provocados por raios, etc.), foram também absorvidos como “afilhados” de Santa Bárbara, na devoção popular.

Em 1969, no pontificado do Papa Paulo VI, vários santos foram expurgados do Calendário Geral do catolicismo romano, inclusive Santa Bárbara, sob a alegação de que não havia provas suficientes da sua existência. Além disso, ela não teve um processo formal de canonização; foi a fé popular que a canonizou. A Congregação do Culto Divino, órgão do Vaticano, autorizou o culto local de diversos desses santos (a exemplo de São Cristóvão, Santa Cecília e São Jorge), a fim de evitar problemas. Naquele mesmo ano do expurgo, na edição do dia 04/12, o Jornal da Bahia registra, ainda que de forma superficial, o descontentamento dos fiéis com a posição do Vaticano com a seguinte nota:

SANTA BÁRBARA TEM SUA FESTA MESMO CASSADA

“Santo cassado não sai do coração dos fiéis. Isto é que vão mostrar os barraqueiros do Mercado de Santa Bárbara, na festa que começa hoje em homenagem à sua padroeira. Na opinião de um dos membros da comissão dos festejos ‘o povo ficou muito magoado com a cassação de Santa Bárbara e esta ajudando para que tudo este ano saia o melhor possível’.”

De fato, os festejos aconteceram como se nada de grave tivesse acontecido, com o foguetório, a procissão, o samba e o caruru. Vale lembrar que, nessa época, a festa durava três dias, começando no dia 04 e terminando no dia 06, marcado pelo famoso caruru com milhares de quiabos.

Somente em 2002, o Papa João Paulo II deliberou recolocar Santa Bárbara no calendário geral.

É importante destacar que a única igreja a ela dedicada, em Salvador, não pertence ao ramo Católico Romano e sim, a uma vertente chamada Católica Apostólica Independente (portanto, não subordinada ao Vaticano), fundada em 1973. Há algumas diferenças em relação ao catolicismo romano : o casamento não é indissolúvel; o celibato é facultativo (querendo, os padres podem constituir família); e a sorte das almas não está terminantemente fixada depois da morte (quer esteja no céu ou no inferno, há a possibilidade de crescer sob a tutela de outros indivíduos que já tenham alcançado uma melhor posição espiritualmente). Também não se opõem às crenças do povo, respeitando o livre-arbítrio. Assim, não há uma busca de “ortodoxia”.

Não há uma interação entre as comemorações na paróquia da Liberdade e no Centro Histórico. O relacionamento entre ambos os ramos de catolicismo fica na esfera da postura individual: alguns padres católicos romanos realmente se distanciam, outros têm uma atitude de tolerância. Não obstante o exemplo de João Paulo II, da busca do diálogo com as ramificações católicas do oriente, na Bahia, tal fato não ocorreu.

O povo, contudo, está alheio às deliberações e às discussões teológicas, quer do Vaticano, quer de uma outra autoridade, e vive a sua religiosidade livremente, não obstante a falta de aval dos sacerdotes (situação essa que, no passado, foi alimentada por muitos religiosos letrados, ao entesourarem o conhecimento e limitarem o acesso das pessoas a ele).

O CORRESPONDENTE MITOLÓGICO AFRICANO: IANSÃ

Ao se falar da Festa de Santa Bárbara, dominada pelo sincretismo religioso, impossível não falar de Iansã. Iansã ou Oyá , como é conhecida em algumas nações (linhagens) do Candomblé, é a entidade ligada aos ventos e tempestades. Segundo o mito, teria sido primeiramente esposa de Ogum, orixá da guerra e do ferro, a quem abandonou para viver com Xangô, orixá do fogo e do trovão. Conta uma lenda africana que Iansã adquiriu o poder de cuspir fogo, capacidade antes exclusiva de Xangô, ao beber de uma poção mágica pertencente a este. Assim, eles acabaram se constituindo em pólos opostos (principio masculino e feminino) de um mesmo aspecto da natureza (no caso, o elemento fogo e determinados fenômenos meteorológicos).

Tais dados não passaram despercebidos no imaginário popular. Assim, ocorreu a associação de Iansã com aqueles que fazem do combate ao fogo seu trabalho, por parte dos adeptos do culto afro.

A TRAJETÓRIA DA FESTA DE SANTA BÁRBARA

Segundo Waldir Freitas Oliveira , o culto a Santa Bárbara começou por volta de 1641, no morgado pertencente a Francisco Pereira do Lado e Adresa de Araújo, o qual levava o nome da santa e onde havia uma capela que lhe era dedicada, situado no atual Centro Comercial de Salvador. Nesse mesmo lugar, séculos depois, surgiria o Mercado de Santa Bárbara, entre a antiga Rua das Princesas (atual Rua Portugal), e a subida da Ladeira da Montanha, próxima à Rua Corpo Santo (essa ainda existente).

A festa, concentrada na Cidade Baixa, era inteiramente organizada pelas comerciantes daquele local, os quais dividiam entre si as despesas e organizavam tudo. Não possuía a mesma visibilidade, pelo menos para a imprensa, que a festa da Conceição da Praia, a qual, oficialmente, abre o calendário de festas populares na cidade de Salvador. De fato, consultando exemplares de jornais das décadas de 1920 e início da década de 1930 (A Tarde e Diário de Notícias), do mês de dezembro, encontrei várias notas com chamadas relativas à festa da Conceição da Praia, mas não encontrei nenhuma referência à festa de Santa Bárbara. Se hoje a imprensa – escrita e televisiva – de Salvador se preocupa em cobrir o evento, durante muito tempo não foi assim.

O historiador Odorico Tavares, no opúsculo Bahia – Imagens da Terra e do Povo, também não cita essa festa, só mencionando as da Conceição, Nosso Senhor dos Navegantes, Festa de Reis e Bonfim. Esse descaso talvez seja porque a festa não era organizada por nenhuma Irmandade religiosa de alguma igreja (como a da Conceição), mas pelos simples barraqueiros da Cidade Baixa e adeptos do candomblé, pessoas comuns do povo. Por conta da falta de apoio, já esteve muito perto de desaparecer. Em 04/12/1937, o jornal O Estado da Bahia registra que aconteceu somente a missa comemorativa, não havendo a procissão nem o tradicional caruru:

“Não houve foguetes anunciando a alvorada. Não houve batuques e capoeiras, não houve acarajés nem abarás, nada enfim. Apenas no altar da santinha, elevado em uma esquina do mercado foram colocadas algumas flores e posto á visitação pública. Pela manhã celebrou-se uma missa na Igreja do Paço e uma comissão de vendedores trouxe para o mercado a imagem. Nada mais.”

Após vários incêndios no antigo mercado de Santa Bárbara, a festa foi transferida, na primeira metade do século XX, para o Mercado da Baixa dos Sapateiros, atual Mercado de Santa Bárbara (até onde pude pesquisar, a mudança de denominação foi feita pelo povo, não por iniciativa oficial). A imagem da santa, após um grande incêndio ocorrido em 1908, ficou durante muito tempo guardada na Igreja do Corpo Santo, no Comércio, sendo transferida para a Igreja do Paço, no atual Centro Histórico, onde era celebrada a missa e de onde partia a procissão.

Nos primeiros anos da década de 1960, os atos religiosos foram realizados na Igreja da Saúde, sendo posteriormente transferidos para a Igreja do Rosário dos Pretos, onde permanece até hoje.

Não obstante, a folclorista Hildegardes Viana, em artigo publicado no jornal A Tarde de 04/12/1961, escreve que essa festa já foi um dos grandes acontecimentos da cidade em inícios do século XX e que “não tinha mais o brilho de antigamente” onde, além da missa e da procissão, o samba e a capoeira eram presença obrigatória. Uma boa ilustração desse relato pode ser vista no filme O Pagador de Promessas, que conta inclusive com a performance do saudoso capoeirista Mestre Canjiquinha, famoso não só por sua habilidade de luta como por seu virtuosismo nos toques de berimbau. No mesmo artigo, Hildegardes Viana narra que também aconteciam festejos paralelos no Comércio e no mercado da Baixa dos Sapateiros. As vendeiras desse local organizavam a festa com o mesmo entusiasmo dos comerciantes da Cidade Baixa. Vemos, pois, que a transferência da festa para lá não foi por acaso. Na segunda metade da década de 1960, a visibilidade e a participação na festa aumentam sobremaneira, inclusive com autoridades civis e militares atuando como paraninfos, conforme as edições dos dias 03 e 04/12/1967 do Jornal da Bahia.

No jornal O Estado da Bahia, encontrei pequenas referências à festa nos anos 1933 e 1935, todas se referindo à sua decadência (não há menção ao Corpo de Bombeiros; tão somente registrou-se que a banda da Força Pública – Polícia Militar – participou da procissão).

Nos exemplares do dia 04/12 daquele periódico, referentes aos anos de 1946 e 1947, encontrei registro da presença da Banda de Música do Corpo de Bombeiros, apresentando-se no mercado da Baixa dos Sapateiros. Somente a partir da década de 1960 encontrei nos jornais A Tarde e Jornal da Bahia, registros da presença mais ostensiva do Corpo de Bombeiros, com a utilização de corneteiros no “toque de alvorada” para a festa (prática essa ainda registrada pelos jornais na década de 1960), bem como o emprego da Banda de Música na procissão e no mercado. Os folguedos, que duravam três dias, encerravam-se com o tradicional caruru e a apresentação da Banda, fato registrado pelo Jornal da Bahia (edições dos anos 1961 a 1963). São dessa época as únicas fotografias que consegui localizar, junto à Fundação Gregório de Matos, que mostram a entrada do andor com a imagem da santa no quartel da Barroquinha.

Em vários exemplares do Jornal da Bahia da década de 1960, encontrei referências sobre comemorações simultâneas (porém sem o mesmo brilho), em homenagem a Santa Bárbara no bairro do Rio Vermelho, onde havia um outro mercado com o nome da santa.

Atualmente, a festa é um grande acontecimento que movimenta toda a Baixa dos Sapateiros e literalmente muda a rotina do quartel sede do 1º Grupamento de Bombeiros Militares (antigo 1º Grupamento de Incêndio), o qual é arrumado com esmero para o evento. O andor usado na procissão ainda entra no quartel (como ocorre há várias décadas), onde ficam expostas, num local especialmente reservado para tal, outras imagens pertencentes às Unidades do Corpo de Bombeiros em Salvador, tendo à frente oferendas colocadas pelos adeptos do candomblé para Iansã. A imprensa (televisiva e escrita) realiza a cobertura do evento.

O caruru é preparado e servido ali, com a participação ativa de alguns integrantes da Corporação (oficiais e praças). O povo tem livre acesso ao pátio do quartel, que se torna minúsculo face a grande concentração de pessoas, durante a realização dos festejos. Inclusive têm direito a um banho de água benta singular: a Auto Escada e Plataforma Aérea, uma viatura utilizada em operações de salvamento e combate a incêndios em locais elevados, através de um esguicho situado a aproximadamente 20 metros do chão, asperge sobre a população água previamente benzida pelo Capelão católico-romano da PM. Uma inusitada mistura de devoção popular, religião oficial e instituição militar.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ELIADE, Mircea. O Sagrado e o Profano – A Essência das Religiões, Martins Fontes, SP, 2001.
OLIVEIRA, Waldir Freitas. Santos e Festas de Santos na Bahia, Secretaria de Cultura e Turismo – Conselho Estadual de Cultura, 2005.
TAVARES, Odorico. Bahia – Imagens da Terra do Povo, Ediouro, RJ, s.d.
VERGER, Pierre. Orixás – Deuses Iorubas na África e no Novo Mundo, Editora Corrupio, 1981.
VIANA, Hildegardes. A Santa das Tempestades Vai Ser Festejada Pelo Povo, artigo publicado no jornal A Tarde de 04/12/1961.

* Sobre o autor:

Subtenente BM JOILSON SANTOS AMÂNCIO. Serve no Corpo de Bombeiros Militar da Bahia. Trabalhou em diversas Unidades da Capital (3º GBM, 1º GBM, COBM/RMS, COBM e 10ºGBM). É Licenciado em História pela UFBA e interessado em História Militar. Ex-instrutor da disciplina História da PM no CFSd/2004. Fez parte da equipe empenhada no projeto para revitalização do Quartel da Barroquinha (sede do 1º GBM) e criação do Memorial do Corpo de Bombeiros na Bahia. Atualmente, encontra-se lotado no 7ºGBM/Vitória da Conquista. Publicou no site da PMBA os artigos BECO DO FRAZÃO – UM EPISÓDIO EMBLEMÁTICO e CONSELHEIRO JOSÉ LUIZ DE ALMEIDA COUTO – Criador e Patrono do Corpo de Bombeiros da Bahia.DSC_0137

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