A profissão mais perigosa do mundo: Policial do Rio de Janeiro
29 de junho de 2017

Todos os dias nós vimos matérias nos jornais do Rio de Janeiro, que um Policial foi baleado no exercício de sua função. Muitos morrem, outros vão ficar com sequelas para o resto de suas vidas, para defender muitas vezes uma sociedade que ajudam a proliferação de bandidos, comprando toxico para sustento de seus vícios.

É de conhecimento da grande maioria que policiais civis, militares e federais exercem uma profissão de risco permanente. Estão constantemente arriscando suas vidas em prol de preservar a vida de desconhecidos, alcançando seus próprios limites em exercício da função policial. São eles profissionais treinados incansavelmente para defender e atuam em situações de confronto que podem lhes custar o bem mais precioso que é a vida.

Muitos policiais ficam com problemas psicológicos por conta de seu trabalho, saem de suas casas, olham para seus filhos com medo de não retornarem mais. O raio X da atuação dos agentes da Lei mostra uma polícia que tem mais medo de morrer em serviço do que fora dele. Muitos policiais já foram vítimas de ameaças por seu trabalho e muitos tiveram colegas vítimas de homicídio em serviço. Morrer fora do serviço amedronta a maioria dos policiais, o que explica o alto índice de agentes que escondem suas fardas antes de deixar o serviço.

Até quando as leis do Brasil vão proteger mais os bandidos do que nosso policiais? Até quando o governo vai remunerar mal nossos policiais? Enquanto políticos tem seus salários altíssimos e muitos vivem no mar da corrupção.

Abaixo texto da revista Brasileiros.

“Nossos policiais são mal remunerados, desvalorizados, matam e morrem muito, inclusive há altas taxas de suicídio. A democracia ainda não chegou plenamente aos quartéis, como mostram as prisões disciplinares, que colocam os policiais militares em condições de cidadãos de segunda categoria. Isso só se explica numa situação de guerra, de exceção. A guerra que temos é a ‘guerra às drogas’, que subverte o trabalho da polícia, fazendo com que ela deixe o seu papel de mediação de conflitos, fundamental para qualquer democracia, e se dedique majoritariamente à apreensão de drogas, que não é um problema de polícia, mas de saúde pública e de economia, já que há uma demanda e uma oferta que precisam ser regulamentadas. Como resultado do abandono do Estado nesse campo, mortes e prisões dos mais pobres, sem qualquer diminuição da sensação de insegurança da população. É preciso desmilitarizar a política”, diz Duarte.

Policiais fazem suas orações, pedindo a Deus proteção