E. M. Ronald Callegário de Seropédica realiza projeto sobre inclusão de alunos com deficiência
21 de agosto de 2018

As Coordenadoras de Educação, Marcia Paiva, Fernanda Cabral, Sonia Grégio e a Subsecretaria de Educação Dirce, estiveram nesta terça-feira (21), acompanhando o projeto de Inclusão, “CIRCUITO VIVENDO A DIFERENÇA” realizado na Escola Municipal Ronald Callegário, na Rua Rita Batista, Bairro Campo Lindo.

A Professora Juliana e a Professora Beth da Sala de Recursos, criaram um projeto inédito sobre inclusão social, envolvendo todos os 456 alunos, do 6º ao 9º ano do ensino Fundamental e EJA (Educação de Jovens e Adultos.

A atividade foi desenvolvida após as professoras verem que uma aluna com deficiência tinha vergonha de interagir com outros alunos, devido a sua doença. “Nós temos seis alunos com deficiência na escola, e uma aluna com a síndrome de val pró ácidos, uma doença que afeta a parte física e devido a doença ela tem dificuldade motora de locomoção. Esta aluna fez 21 anos só nesta escola. Nós fizemos uma festa para interagir ela com os outros alunos. Neste tempo todo não era alfabetizada, começamos com o processo de alfabetização este ano e ela já escreve algumas palavras e lê alguns textos. Hoje foi um momento marcante porque ela sempre se negava a ir no refeitório lanchar com os outros alunos por vergonha. Para interagir melhor com os outros alunos, fizemos esta ativada e estamos passando filme chamado portas sobre inclusão”. Conclui Juliana.

A Sala de Recursos vem fazendo assessoria aos outros Professores da escola, os orientando em como adaptar as atividades a fim de que os alunos especiais sejam atendidos de acordo com suas necessidades. A professora Bete também é Intérprete de LIBRAS e está realizando um excelente trabalho junto às alunas surdas.

Os alunos participaram de várias atividades, usando andador, muleta e venda nos olhos, para sentirem como é a vida de uma pessoa com deficiência física. foi colocado uma caixa que é usado para revelar Raio X de dentista, e colocaram objetos dentro desta caixa para que os alunos tentassem identificar. “É assim que uma pessoa que é cega identifica os objetos, através do tato”.

“Temos um aluno com atendimento domiciliar, Anderson Teixeira, do 8° Ano, o qual está recebendo os conteúdos adaptados por dois professores que o visitam frequentemente. O fluxo de atendimentos são encaminhados mensalmente para a Coordenação de Educação Especial através do documento denominado “Planilha de Levantamento Mensal”, a qual contém os alunos atendidos na Sala de Recursos e as deficiências de cada um. A educação inclusiva nos obriga a repensar o ensino como um todo. No que se refere ao currículo, precisamos pensar o que é necessário que as crianças e jovens aprendam para a vida. Além disso, trabalhamos a formação dos professores e para apoiar os gestores e as famílias para a garantia da educação inclusiva nas escolas do município”. Destaca a Subsecretária de Educação Dirce.