Rio de Janeiro registrou a morte de mais de três mil PMs em 20 anos
3 de maio de 2018

Um relatório feito pela Divisão de Assistência Social da Polícia Militar do Rio de Janeiro mostrou que, em 24 anos, mais de 15 mil PMs ficaram feridos em combates. O estudo aponta ainda que, de 1997 a 2017, o Estado registrou a morte de 3.397 PMs.

Esse número seria o suficiente para compôr seis batalhões. O responsável pela análise dos dados, o coronel Fábio Cajueiro, ressalta que, atualmente, ser policial militar no Rio de Janeiro é mais perigoso do que ter atuado em qualquer guerra do século XX. 

Um capitão da Polícia Militar foi morto a tiros, na manhã desta quinta-feira (3¹05), na Avenida Geremário Dantas, na altura da Estrada do Capenha no Pechincha, na Zona Oeste da cidade. O oficial, identificado como Stefan Cruz Contreiras, de 36 anos, era lotado no 18º BPM (Jacarepaguá), onde trabalhava como chefe do Serviço Reservado (P2). Segundo o delegado Pedro Pilher, da Delegacia de Homicídios (DH-Capital), ele levou pelo menos 12 tiros. 

Várias equipes do 18º BPM (Jacarepaguá) estão no local. A Delegacia de Homicídios da (DH) da Capital foi acionada para fazer uma perícia. O capitão Contreiras é o 40º PM morto no Rio somente este ano.

Outro PM morto

Nesta quarta-feira (2), outro PM foi assassinado. O crime ocorreu no bairro Imbariê, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. O corpo do sargento Luiz Alves de Carvalho Filho estava num Renault Duster. O agente era lotado no 21º BPM (São João de Meriti). Segundo as primeiras informações da polícia, o crime foi uma execução.

O corpo do sargento será enterrado às 15h desta quinta-feira, no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na Zona Oeste do Rio. A morte do agente é investigada pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF).