Prefeitura do Rio Inicia Fiscalização Contra Venda de Bebidas Alcoólicas Sem Procedência Após Casos de Metanol
2 de outubro de 2025

Operação da Secretaria de Saúde percorreu bares e distribuidoras; Secretário Daniel Soranz alerta para a notificação imediata de intoxicações e possíveis cassações de alvará

Daniel Soranz (de camisa rosa) durante fiscalização da Prefeitura do Rio de Janeiro em distribuidora de bebidas na Barra da Tijuca - Foto: Érica Martin/Agência O Dia

Daniel Soranz (de camisa rosa) durante fiscalização da Prefeitura do Rio de Janeiro em distribuidora de bebidas na Barra da Tijuca – Foto: Érica Martin/Agência O Dia

A Prefeitura do Rio de Janeiro iniciou, nesta quinta-feira (02/10), uma rigorosa operação de fiscalização para coibir a comercialização de bebidas alcoólicas sem procedência em diversos pontos da cidade. A medida emergencial é uma resposta aos recentes casos de intoxicação por metanol detectados em destilados como cachaça, gin, vodca e whisky nos estados de Pernambuco e São Paulo. Até o momento, a capital fluminense não registrou casos de intoxicação por metanol.

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Equipes da Secretaria Municipal de Saúde inspecionaram estabelecimentos nas zonas Sul e Sudoeste, incluindo bares, restaurantes, quiosques, distribuidoras e supermercados. A ação envolveu a inspeção de rótulos e a checagem da procedência das bebidas, com coleta de amostras para análise laboratorial por especialistas.

Alerta para Notificação e Penalidades Severas

O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, que acompanhou a operação na Barra da Tijuca, destacou o protocolo de emergência em caso de detecção de algum caso na cidade.

“Foi comunicado a todos os profissionais de saúde que, em caso de intoxicação por metanol, notifique imediatamente a Prefeitura, para que a gente possa fornecer o antídoto para esse cuidado e para que possamos interditar o local que vendeu aquela bebida alcoólica”, afirmou Daniel Soranz.

Soranz também alertou para as severas penalidades que serão aplicadas a estabelecimentos flagrados comercializando bebidas de origem duvidosa. Além de apreensão das mercadorias e multas, os locais podem ter o alvará de funcionamento cassado. O Secretário reforçou que a fiscalização será intensificada ao longo do mês e pediu a colaboração de todos.

“As penas serão cada vez mais altas, inclusive com cassação do alvará. A gente pede que todos que vendam bebidas alcoólicas destiladas na cidade confiram a rotulagem, a procedência, porque receberão a fiscalização ainda esse mês. A gente pede que todo mundo esteja bastante atento no momento de consumir uma bebida destilada e verificar se tem uma procedência correta ou duvidosa. A situação que acontece em SP é grave, não é simples, e a gente não quer que aconteça no Rio da mesma forma”, complementou o Secretário.

Estabelecimentos Reafirmam Compromisso com a Qualidade

Após o início da fiscalização, alguns estabelecimentos cariocas utilizaram suas redes sociais para se manifestar sobre o tema. O Bosque Bar, situado na Gávea (Jockey Club Brasileiro), informou via Instagram que recebeu a visita da Vigilância Sanitária e que a inspeção serviu para “reafirmar o compromisso com padrões rigorosos de segurança e qualidade”.

Já o Bar Bukowski, em Botafogo, afirmou que adquire suas bebidas “exclusivamente de distribuidores oficiais homologados e autorizados pelas companhias parceiras, como a Jagermeister, Aurora, Diageo e a Beam Suntory Brasil (Jim Beam)”. A casa concluiu que “Todos os nossos produtos possuem notas fiscais e comprovação de procedência”, demonstrando conformidade com as exigências de qualidade.

Informações via Diário do Rio

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