Passa de R$210 mil valor arrecadado em vaquinha para entregador agredido por ex-atleta de vôlei
16 de abril de 2023

Dinheiro será usado para Max Ângelo comprar uma casa própria

A vaquinha virtual criada para o entregador Max Ângelo, agredido pela ex-atleta de vôlei Sandra Mathias Correia de Sá, já arrecadou mais de R$ 210 mil em menos de 48 horas. Inicialmente, o objetivo era comprar uma casa própria para Max com o valor de R$ 190 mil, mas a meta já foi superada. Mais de 7 mil pessoas contribuíram.

A iniciativa partiu do apresentador Luciano Huck e do ator João Vicente. Através das redes sociais, os dois divulgaram a vaquinha. “Essa semana encontrei o Max esse ser humano incrível que foi covardemente agredido por uma Racista em são Conrado. Conversei com ele, perguntei qual era seu sonho e ele disse na hora: Sair do aluguel. Portanto abrimos uma vakinha (link nos stories) pra tentar comprar a casa dele. Qualquer valor ajuda e divulgar ajuda demais”, escreveu o ator em uma publicação no Instagram.

Na sexta-feira (14), o entregador também ganhou uma motocicleta e uma bicicleta elétrica.

Nas redes sociais, Max tem usado seu perfil para falar sobre o caso. Após a repercussão, o entregador tem recebido muitas mensagens de carinho e apoio.
 
As agressões
 

No último dia 9, a ex-jogadora de vôlei agrediu violentamente o entregador, em São Conrado, na Zona Sul. Em imagens divulgadas, Sandra disfere socos em Max e dá puxões fortes na camisa dele. Em seguida, ele se esquiva e tenta se afastar. que xingou e bateu no rapaz com uma coleira de cachorro após reclamar que ele circulava com sua moto pela calçada.

Sandra não desiste e diz: “Tu não vai embora não, filha da p…”. Logo após, ela retira a coleira de seu cachorro e começa a chicotear as costas do entregador. Os vídeos que circulam nas redes sociais mostram que, pelo menos, duas pessoas foram atacadas por Sandra.

 
A mulher teria se revoltado pelos entregadores estarem sentados na porta de uma loja, onde funcionam comércios na Estrada da Gávea, próximo ao prédio em que ela mora.
A Polícia Civil investiga o caso como lesão corporal e injúria por preconceito. Sandra foi intimada a depor na quarta-feira (12), mas não apareceu. Na delegacia, o advogado apresentou um atestado médico e disse que ela está machucada.
 
Fonte: Meia Hora
 
 
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