O Departamento de Estradas de Rodagem (DER-RJ), entidade responsável por administrar a rodovia, disse que está próximo de concluir um estudo técnico para dar início às obras na estrada, que liga Paracambi a Vassouras.

O projeto prevê a construção de um viaduto de 150 metros de extensão para substituir o trecho da rodovia, que foi totalmente destruído. As intervenções incluem contenção de encostas, drenagem e reconstrução do pavimento. Ainda não há previsão para a conclusão das obras.

Desde o dia 22 de fevereiro, funcionários do DER-RJ trabalham na remoção das barreiras com o uso de retroescavadeiras e escaveiras. A rodovia está sinalizada, incluindo a Serra de Paracambi, com informações sobre a interdição, rotas alternativas e alertas para os riscos de trafegar pelo local.

Quem mais tem sofrido com a interdição da RJ-127 é a população. Um morador de Paulo de Frontin reclamou da demora para a liberação da rodovia. De acordo com o relato dele, o percurso que fazia para ir ao trabalho durava 23 minutos. Agora, utilizando uma rota alternativa, demora quase duas horas.

“Sou um dos milhares de trabalhadores que estão correndo o risco de perder o seus empregos. Nós precisamos de uma solução urgente, onde não podemos pagar uma passagem tão alta, sendo R$ 23 de ida e R$ 23 de volta. Uma viagem que era de 23 minutos, agora dura quase duas horas. Se essa situação continuar, nossas cidades vão definhar mais e mais, por causa do desemprego e a fome”, disse o morador à TV Rio Sul.

Para minimizar o transtorno dos motoristas, uma via desativada em Paulo de Frontin, conhecida como Estrada Imperial, está sendo reconstruída para servir de passagem aos veículos. Atualmente, a rota alternativa à RJ-127 é a Serra de Miguel Pereira ou Serra das Araras.