Família de Pintor Morto em Bar Exige Respostas Após Crime Brutal
13 de maio de 2025
Jorge Mauro Ruas de Paiva, de 51 anos, foi assassinado em um bar em Nova Iguaçu Reprodução / Redes sociais

Jorge Mauro Ruas de Paiva, de 51 anos, foi assassinado em um bar em Nova Iguaçu Reprodução / Redes sociais

Em um desabafo comovente, a sobrinha de Jorge Mauro Ruas de Paiva, um pintor de 51 anos assassinado em um bar em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, expressou sua indignação nas redes sociais. Monique Monteiro usou um vídeo publicado na segunda-feira (12) para esclarecer que a vítima, um trabalhador honesto, foi morta sem motivo aparente por um suspeito identificado como policial militar.

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Um Crime Sem Justificativa

O assassinato ocorreu na madrugada de sábado (10), por volta das 2h, durante um evento de reinauguração em um bar no bairro Governador Soares. Imagens captadas por uma câmera de segurança revelam o momento chocante em que o suspeito, segurando uma arma em uma mão e um copo de bebida na outra, caminha em direção a Jorge e dispara pelo menos três tiros à queima-roupa. Segundo Monique, não houve qualquer discussão ou conflito antes do ataque.

“Meu tio foi brutalmente assassinado sem chance de defesa. Ele estava celebrando, após um dia de trabalho, quando esse homem, um policial militar conhecido como Vinícius ou Lico, atravessou a multidão e atirou. Não havia briga, estava tudo calmo. Meu tio não era criminoso, era um trabalhador.” — Monique Monteiro

Um Homem de Família

Jorge, descrito como um pai de família dedicado, deixa a esposa e três filhos. Monique destacou o impacto devastador do crime, especialmente para a avó, mãe da vítima, que precisou sepultar o filho na véspera do Dia das Mães, e para um dos filhos de Jorge, que carregou o caixão do pai no dia de seu aniversário.

“Era um homem honesto, um filho querido, um marido exemplar. Criou seus filhos com dignidade. Minha avó, já idosa, teve que enterrar o filho. Minha família nunca vai superar essa dor. Precisamos de justiça!”, lamentou Monique.

Investigações em Andamento

A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) está à frente das investigações para esclarecer o caso. A Polícia Militar informou que abriu um procedimento interno para apurar a conduta do suspeito e que está cooperando com a Polícia Civil. A corporação enfatizou que não tolera desvios de comportamento ou crimes cometidos por seus agentes, prometendo punições rigorosas se os fatos forem confirmados. Até o momento, a identidade oficial do policial militar não foi divulgada.

Um Grito por Justiça

Monique questionou a segurança em Nova Iguaçu e a impunidade em casos envolvendo agentes que deveriam proteger a população. “Até quando vamos ficar desprotegidos pelas pessoas que deveriam nos defender? Será que esse policial matou pela primeira vez assim, do nada?”, indagou. Ela também criticou o abandono do bairro Governador Soares, pedindo mais atenção das autoridades para a região.

O crime chocou a comunidade local e reacendeu debates sobre a violência e a atuação de policiais em situações fora de serviço. A família de Jorge segue em busca de respostas e clama por justiça para que o caso não caia no esquecimento.

Fonte: O Dia

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