A nova proposta da empresa será apreciada em assembleia dos trabalhadores que terão audiência na Justiça do Trabalho na próxima segunda-feira(28). No Rio, o movimento acabou nessa sexta-feira (25).
Costa verde – Os cerca de 1.250 trabalhadores do complexo nuclear, em Itaorna, localizado na cidade de Angra dos Reis, na costa verde, continuam em greve, por melhores condições de trabalho, assinatura do acordo coletivo, entre outros benefícios.
Na capital, Rio de Janeiro, os funcionários aceitaram a proposta da empresa e cerca de 550 trabalhadores voltaram ao trabalho, ontem (25). Em nota a empresa explicou como foi o processo de negociação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).
“A Eletronuclear e os sindicatos que representam a base de empregados do Rio de Janeiro assinaram, nesta sexta-feira (25), o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) referente ao período 2024-2026. A assinatura do novo ACT, que vai vigorar até abril do próximo ano, garante aos empregados a reposição integral da inflação no período e a manutenção de benefícios já vigentes. A empresa segue em negociação com os sindicatos que representam a base de empregados de Angra dos Reis para a celebração do Acordo Coletivo de Trabalho”.
Participaram das negociações, no Rio, os sindicatos que representam a base de empregados da sede da Eletronuclear/RJ: Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Energia do Rio de Janeiro e Região (Sintergia-RJ), Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro (Senge-RJ), Sindicato dos Técnicos Industriais de Nível Médio do Estado do Rio de Janeiro (Sintec-RJ), Sindicato dos Administradores no Estado do Rio de Janeiro (Sinaerj).
Segundo a direção do Sindicato na costa verde, em Angra dos Reis, o movimento continua, até que seja analisada a proposta da empresa em assembleia, que pode acontecer neste final de semana. “Nós temos uma audiência na Justiça do Trabalho, na próxima segunda-feira. Angra continua em greve”.
A greve foi deflagrada em assembleia no dia 3 de abril, por cerca de 400 funcionários, por tempo indeterminado, e desde o dia (8), os trabalhadores estão de braços cruzados. 90% aderiram ao movimento e apenas 10% considerados serviços essenciais e de segurança estão funcionando.
Segundo o presidente do Sindicato, Stiepat, Cássio Tilico, a categoria pede o fim das demissões, manutenção das condições de trabalho vigente, aumento de 6,76 % ( =100 IPCA data base 2022) que está sendo tratado na justiça e até hoje não houve sentença e 3,69 % ( = 100 % IPCA data base 2024).
“Estamos chegando a mais um ano da data base, maio de 2025, sem esses devidos reajustes” – disse Tilico. Entre os benefícios estão: férias, 100% de plano de saúde, ticket alimentação, complemento auxílio excepcional autista, entre outros.
Fonte: O DIA
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