Eu me faço essa pergunta porque, após meses de desmandos de bandidos que se aproveitaram de uma crise para saquear os cofres públicos e tomar medidas populistas que prejudicaram milhões de pessoas, não posso senão questionar o motivo de alguns estarem tão desesperados para obrigar mais de 200 milhões de pessoas a tomarem uma vacina que sequer está pronta. Não é estranho?

O objetivo desta campanha é questionar a obrigatoriedade de uma vacina específica: a vacina contra Covid-19.

O debate sobre imposição da vacina a um país inteiro praticamente inexiste em outro lugares. No Brasil, infelizmente, o tema está sendo politizado ao extremo, e o mérito do assunto (os possíveis risco do uso de uma vacina que ainda não foi sequer aprovada e a própria liberdade das pessoas) está sendo deixado de lado. 

Estas são algumas das razões apresentas por pessoas da área da saúde para exigir a não obrigatoriedade da vacina contra Covid-19:

• o tempo médio para o desenvolvimento de uma vacina segura, eficaz e com imunogenicidade duradoura pode levar de dez a quinze anos.
• as vacinas candidatas para programa de imunização contra a Covid19 encontram-se em fase de desenvolvimento, sendo de suma importância frisar que em tempo completamente atípico, que compromete a avaliação de reações graves.
• as vacinas podem causar reações com danos que podem irreversíveis.
• a enorme responsabilidade de vacinar milhões de brasileiros com vacinas desenvolvidas em tempo completamente atípico e ainda não bem avaliadas, expondo a população a riscos cujos efeitos adversos podem ser imprevisíveis e irremediáveis.
• o princípio ético de primeiro não fazer o mal e o princípio constitucional da inviolabilidade da vida humana e a dignidade da pessoa humana.
• os últimos estudos em nível global mostram que a letalidade do novo Coronavírus é 0,3%, índice considerado baixo. Em crianças, o índice de letalidade é de 0,002%!
• o tratamento precoce utilizando fármacos com atividade antiviral e imunoterápicos se mostraram eficazes na redução da mortalidade, conforme os últimos estudos multicêntricos retrospectivos com milhares de pacientes. Portanto, dispõe-se de tratamento eficaz e de baixo custo.
• os testes desenvolvidos vêm ocorrendo em voluntários jovens hígidos; além disso, não se sabe a atividade dessas vacinas em crianças, grávidas e pacientes com várias patologias que compreendem a parcela da população mais vulnerável.
• a vacina obrigatória fere o princípio da livre escolha individual, consciência do indivíduo e também o direito de objeção de consciência.
• há risco em vacinar um indivíduo que teve contato com o vírus e hiperestimular seu sistema imunológico e desenvolver uma reação mais grave que a própria doença, como ocorreu com a vacina da Dengue.
• não há no mundo nenhum exemplar de vacina feita a partir de algumas plataformas vacinais como a de RNA mensageiro autorizado para uso em humanos. 

Por que alguns estão tão desesperados para vincular a vacinação contra Covid-19 ao acesso a serviços relevantes? 

Aécio Neves, por exemplo, protocolou projeto de lei que prevê punições para quem não for vacinado. São as mesmas punições previstas para quem deixa de votar e não justifica. 

Partidos de esquerda ingressaram com ação no STF para que municípios e estados possam tomar a decisão sobre a vacinação obrigatória. 

A pergunta que não quer calar: por que tanto desespero em fechar acordos multimilionários para a compra e a imposição de vacina que sequer está pronta?