“Se há fome, então programa não é eleitoreiro”, diz Paulo Guedes sobre PEC dos Benefícios
15 de julho de 2022

Ministro ainda disse que medida “não terá impacto líquido” nas contas e não gera desequilíbrio fiscal

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quinta-feira que a primeira versão da PEC dos Benefícios tinha um custo até quatro vezes superior a que foi aprovada pelo Congresso Nacional e era mal desenhada ao dar subsídios para a gasolina. As declarações foram feitas durante a coletiva de divulgação do Boletim Macrofiscal.

Segundo Guedes, o problema foi corrigido com a redução dos impostos que incidem sobre os combustíveis. Além disso, ele declarou que o governo acertou ao criar um voucher para caminhoneiros e em aumentar o valor do Auxílio Brasil.

O ministro ainda declarou que o governo continua comprometido com o reequilíbrio das contas públicas.

— Fiscal está forte, falar em populismo fiscal é fake news. Continuam falando em desequilíbrio fiscal, quando garantimos que a PEC não terá impacto líquido. O déficit primário está zerado, nenhum outro país fez isso. O Congresso está moderando demandas políticas e focalizando programas sociais —  disse.

Segundo Guedes, os Estados estavam quebrados e agora estão com superávit consolidado. Ele ainda disse que guerra escalou e o governo usou o mesmo protocolo usado na pandemia.

— Se há fome e pessoas estão cozinhando com lenha, então programa não é eleitoreiro. Não pode haver sabotagem quando o país está lutando para sobreviver — afirmou.

Fonte: GZH

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