O exorbitante crescimento do remédio que parece aquilo que não é
8 de agosto de 2016

Em um dos momentos de maior turbulência pessoal, escutei de uma das pessoas mais queridas por mim:

Já conhece o Rivotril?

Aqui comigo, não tenho a menor dúvida sobre a melhor das intenções que envolveram aquela pergunta. Mas é impressionante como alguns medicamentos ganharam o status de soluções incontestáveis. Fazem às vezes de amigos, de apoio, de alicerce. Viram santos. Sim, santos remédios. Só conhecia o Rivotril de vista e quase o convidei para morar em casa, no armário do banheiro e para sempre embaixo da minha língua.

Em uma rápida busca da internet, percebi que ele é mesmo um parceiro “químico”, inseparável e tantas vezes enaltecido como insubstituível por promover “uma paz interna”.

No Twitter, “celebridades influenciadoras” começam as manhãs desejando “Bom dia ao Rivotril”.

No Facebook, ele aparece como o “pau para toda obra”. Da empresária estressada ao novo pai angustiado.

No Instagram, imagens de “uso motivacional” do remédio se espalham em meio aos pratos gastronômicos, bichinhos fofos e crianças espertas.

E as vendas ó… Não param de crescer.

Mas você sabe quem é o Rivotril de verdade?

Hoje, quem te responde a esta pergunta é um dos maiores especialistas mundiais em toxicologia.
rivotril medicamento
Quatro vezes

Antes, porém, a justificativa para o alarde.

Nos últimos 4 anos, o Brasil acumulou a venda de nada mais nada menos do que 5.186.981 caixas de Clonazepan (composto existente no Rivotril).

De 2010 para 2014 – último ano analisado – o crescimento de vendas foi de 4 vezes.

Os dados foram captados pelo Fórum sobre Medicalização e Educação da Sociedade – entidade que reúne mais de 20 instituições – e foram conseguidos após a chamada Lei de Transparência obrigar a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) fornecer os registros do seu Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados.

São números que estamparam a recomendação do Dr. Leonardo Aguiar, em sua recomendação “Prisioneiro do Antidepressivo”.

Mas, para a minha surpresa, a real sobre a identidade Clonazepan eu soube mesmo depois que conheci o médico toxicologista e assessor da Organização Mundial de Saúde (OMS), Anthony Wong.

Dr. Wong diz que este medicamento, hoje tão popular, não poderia ser usado desta forma visto que sua única autorização testada é para funcionar como um “Antiepilético”.

Isso impõe riscos “incalculáveis” aos usuários. O assessor da OMS, inclusive, clama para que os “médicos prescritores” sejam chamados à responsabilidade e punidos por tal conduta.

Pedi que Dr. Wong gravasse um vídeo com tal explanação.

Antes, porém, só alguns recados:

1) Rivotril é considerado um medicamento promotor de “doping” social”. Sobre isso, peço mesmo que veja esta carta do Daniel Amstalden escreveu.

2) Para os assinantes do nosso Dossiê Saúde e Nutrição, oferecemos na edição de julho um material muito completo com ao menos 38 alternativas naturais para quem vive as voltas com a depressão e ansiedade.

Nosso material não fica em estoque, mas se você quiser este conteúdo e ainda não é assinante, sugiro que conheça as vantagens de adquirir as próximas edições aqui e escreva pedindo o conteúdo para contato@jolivi.com.br.

3) É com muita satisfação que anuncio que o Dr. Anthony Wong está confirmado para a edição de agosto do nosso Dossiê. Nele, o assessor gravou uma vídeoaula sobre as verdades de 5 medicamentos EXTREMAMENTE usados e que oferecem riscos ainda pouco conhecidos.

Fonte: http://www.jolivi.com.br/

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