Comitê Guandu defende gestão cuidadosa dos Recursos Hídricos
22 de março de 2016

O uso responsável dos recursos hídricos vem ganhando a importância necessária na sociedade brasileira. Um dos grandes motivos de preocupação foi a entrada do Brasil, em 2014, em um cenário de escassez hídrica, que levou à crise as duas principais regiões metropolitanas do país – Rio de Janeiro e São Paulo. Diversas instituições públicas e privadas trabalham por mudanças nas práticas e na consciência sobre a água. E o enfrentamento da crise é também competência dos comitês de bacia hidrográfica, cuja missão ganha ainda mais importância na semana em que se celebra o Dia Mundial da Água.

No Rio de Janeiro, o Comitê Guandu vem exercendo papel de destaque nas discussões para ações de enfrentamento da questão. O órgão colegiado é responsável pela principal bacia hidrográfica do estado, que abastece 83% da Região Metropolitana do Rio de Janeiro e tem parte da água oriunda da transposição das águas do Rio Paraíba do Sul.

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Os recursos financeiros, oriundos da cobrança pelo uso da água nas Bacias dos Rios Guandu, da Guarda e Guandu-Mirim, são investidos em ações diversas. O Comitê já capitaneou a recuperação – entre conservação e restauração – de cerca de 5 mil hectares de vegetação nativa.

Em 2015, lançou o Programa de Pagamento por Serviços Ambientais (PRO-PSA GUANDU), em que são investidos quase R$ 14 milhões em ações de reflorestamento para 15 cidades fluminenses. Além disso, investe em ações de educação ambiental que já conscientizaram mais de 100 agentes multiplicadores. O Comitê também investe em projetos de pesquisa. Com o lançamento do quinto edital, o projeto chega a 70 iniciativas de pesquisa apoiadas pelo Comitê Guandu.

O Diretor Geral do Comitê Guandu, Julio Cesar O. Antunes destaca o trabalho do órgão colegiado para a gestão do uso da água. Ele cita a participação do Comitê nas discussões sobre a vazão transposta do Paraíba do Sul para o Guandu, no Grupo de Trabalho de Acompanhamento da Operação Hidráulica (GTAOH), e nas ações de conscientização da população.

“O consumo consciente e sem desperdício de água, além do reuso pelo setor industrial e agrícola, é essencial em tempos de crise. Não à toa, o Comitê Guandu tem trabalhado e investido em ações que multipliquem na sociedade ações de Educação Ambiental e em projetos de médio e longo prazo, como a recuperação das matas ciliares e das nascentes. Podemos celebrar alguns resultados, como a chegada de 2016 com 18% do nível equivalente dos reservatórios, que acumulam, em março, aproximadamente 39%. Embora o cenário ainda seja crítico para o Rio, esperamos fortalecer o diálogo entre Estado e sociedade através da gestão participativa de recursos hídricos”, disse.

O Comitê

O Comitê das Bacias Hidrográficas dos Rios Guandu, da Guarda e Guandu-Mirim (Comitê Guandu) foi criado em 3 de abril de 2002 pelo Decreto Estadual nº 31.178, considerando a Lei nº 9.433/97, que institui a Política Nacional de Recursos Hídricos. Tem como objetivo promover a gestão descentralizada e participativa dos Recursos Hídricos. Atua como mediador planejando, limitando, fiscalizando e estabelecendo mecanismos de administração que possibilitem os múltiplos usos da água.

 A área de abrangência do Comitê Guandu compreende  as  bacias dos rios Guandu, da Guarda e Guandu-Mirim, que drenam para a Baía de Sepetiba, a bacia do rio Piraí, os reservatórios de Lajes, Vigário e Santana, e os municípios de  Engenheiro  Paulo  de  Frontin,  Itaguaí,  Japeri,  Paracambi,  Queimados  e  Seropédica, que possuem  o território integralmente na bacia do Guandu, enquanto Barra do Piraí, Mangaratiba, Mendes, Miguel Pereira, Nova Iguaçu, Piraí, Rio Claro, Rio de Janeiro e Vassouras, parcialmente. No total, sua área é de 3.600 Km².

 Participação no Conselho Consultivo do Plano Metropolitano

No Dia Mundial da Água, 22 de março, o Comitê Guandu participa da cerimônia de instalação do Conselho Consultivo do Plano Metropolitano. A solenidade acontece no Palácio da Guanabara, às 10h da manhã, com a presença do Diretor Geral do Comitê Guandu, Julio Cesar Antunes. O Plano é um documento que coordena as funções públicas em toda a região metropolitana do Rio de Janeiro – transportes, uso do solo e saneamento e outras –, além de analisar as propostas de ação futuras.

 

Guandu

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