Cabeleireira realiza o sonho de abrir seu próprio restaurante japonês; veja receitas
9 de outubro de 2020

Kaishi’yk, que começou como quiosque, já completou um ano

Guinada. Ex-cabeleireira, Isabela não pensava em viver da gastronomia Foto: Divulgação/Felipe Gonçalves

Guinada. Ex-cabeleireira, Isabela não pensava em viver da gastronomia Foto: Divulgação/Felipe Gonçalves

RIO — Durante dez anos, Isabela Lima, de 39, trabalhou em salões de beleza, como cabeleireira, manicure e depiladora. Apaixonada por comida japonesa, em 2010 decidiu fazer um curso de sushiwoman. No início, preparava os pratos só para si ou para amigos e parentes, e os elogios eram sempre muitos. Numa fase em que sua vida financeira ficou mais difícil, começou a vendê-los. E, no ano passado, decidiu abraçar a gastronomia de vez: mudou-se para o Recreio e, por sugestão de uma prima, alugou um quiosque no Vertice Mall & Offices.

Quatro meses depois, já realizava o sonho de abrir no mesmo endereço seu próprio restaurante, o Kaishi’yk, um japonês contemporâneo.

— Muita gente ainda questiona o fato de eu ser uma sushiwoman porque dizem que a mão da mulher é mais quente do que a do homem. Acho que isso é mito, mas mesmo assim uso a técnica de fazer a comida colocando a mão na água com gelo. Até pelo preconceito, optei por só ter homens na minha cozinha — conta a sushiwoman.

Segundo ela, o segredo para se preparar uma boa comida japonesa reside num conjunto de fatores.

—Os produtos precisam ser sempre frescos; o peixe não pode ser congelado. Ter técnica para cortar o peixe é essencial para ele não se desmanchar. Mas o fundamental é amar o que se faz. A comida japonesa requer dedicação; ela é cheia de detalhes e tem que ser feita com carinho — ensina ela, que, a seguir, compartilha três de suas receitas, sendo uma delas uma variação do ceviche peruano.

Aprenda três receitas da chef Isabela Lima

Receita de ceviche com mix de peixes e suco de laranja

Salmão, queijo, cream cheese, limão e curaçau

Frutas e pasta de avelã na sobremesa do Kaishi’yk

Fonte: O Globo