Arco Metropolitano já atrai investimentos para o Rio
13 de outubro de 2013

Aportes de empreendimentos em municípios devem atingir R$ 70 bilhões. Belford Roxo, Duque de Caxias, Magé, Mesquita, Nilópolis, Nova Iguaçu e São Joao de Meriti também serão contemplados

A poucos meses de ser concluído, o Arco Metropolitano do Rio de Janeiro vai proporcionar benefícios de caráter logístico para dezenas de empresas instaladas na Região Metropolitana. Estima-se que essa estrutura urbana, fundamental para desafogar o tráfego, reduza em até 20% o custo do transporte de produtos dentro do Estado, além de facilitar o acesso das cargas ao Porto de Itaguaí, na Baixada Fluminense.

O incentivo consolida o Arco como um grande indutor de investimentos, garantindo o interesse dessas companhias no estado e atraindo outras. Estimativa da Secretaria de Desenvolvimento Econômico dá conta de que os investimentos de empresas em municípios e distritos da Região Metropolitana somam cerca de R$ 70 bilhões.

Só em Queimados e Seropédica, situadas na principal zona que sofrerá os impactos positivos do Arco, contarão com aportes financeiros corporativos de, respectivamente, R$ 420 milhões e R$ 2,2 bilhões. As empresas são gigantes em suas áreas de atuação, como Procter & Gamble (Seropédica), Petrobras (Itaguaí e Seropédica) e Deca (Queimados).

Considerado o município que sofrerá o maior impacto positivo do Arco Metropolitano – já que, devido ao porto, será o principal foco dos investimentos -, Itaguaí conta com aporte financeiro da Petrobras (R$ 8,3 bilhões), da Companhia Siderúrgica Nacional (R$ 3,7 bilhões), Gerdau (R$ 2 bilhões) e Usiminas (R$ 1 bilhão), que estão construindo terminais portuários. A mesma cidade da Baixada receberá, ainda, R$ 1,1 bilhão do Porto LLX e R$ 5 bilhões do Estaleiro da Marinha.

O segundo grupo de municípios beneficiados abrange Belford Roxo, Duque de Caxias, Magé, Mesquita, Nilópolis, Nova Iguaçu e São Joao de Meriti. Esse último concentra o polo gás-químico, que deverá se consolidar em torno da Reduc. A refinaria está recebendo investimentos de R$ 1,3 bilhão em sua expansão. Já o polo tecnológico da Coppe-UFRJ, na Ilha do Fundão, será a maior concentração de centros de tecnologia em petróleo no mundo, com investimento de R$ 1 bilhão.

O terceiro grupo é integrado por Cachoeira de Macacu, Guapimirim, Tanguá, Niterói, São Gonçalo e Itaboraí. Nesta área, o maior projeto que vem sendo desenvolvido é o Comperj, que receberá investimentos de R$ 36 bilhões, com expectativa de gerar 20 mil empregos diretos e consolidar na região um polo de indústrias da área de plásticos.

 

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