
Ancelotti e Kaká. Excelente convivência no Milan perdurou. A possibilidade é real de o ex-jogador trabalhar junto à Seleção
O renomado técnico Carlo Ancelotti foi oficialmente anunciado como novo treinador da Seleção Brasileira, e uma possível parceria com o ex-jogador Kaká como auxiliar técnico tem gerado grande expectativa. Com pouco mais de um ano até a Copa do Mundo de 2026 nos Estados Unidos, Ancelotti busca um profissional que conheça profundamente o futebol brasileiro para agilizar sua adaptação. Kaká, com quem trabalhou por seis anos no Milan, surge como forte candidato para o cargo.
Ancelotti na Seleção: Um Novo Capítulo
Em um pronunciamento na terça-feira, 13 de maio, Ancelotti confirmou publicamente sua contratação pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). “A CBF divulgou o comunicado, então é oficial. A partir de 26 de maio, serei o técnico do Brasil”, declarou, mantendo um tom sério por respeito ao Real Madrid, onde comanda sua última partida contra o Real Sociedad no dia 25 de maio. Ele preferia esperar o fim de seu compromisso com o clube espanhol, mas o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, antecipou o anúncio.
Ancelotti assumirá a Seleção para os jogos das Eliminatórias contra o Equador, no dia 5 de junho, e o Paraguai, no dia 10. Após essas partidas, segundo o jornal espanhol AS, ele poderá comandar o Celtic, da Escócia, antes de se dedicar integralmente ao Brasil.
Kaká: O Elo Ideal com Ancelotti
Para facilitar sua integração com os jogadores brasileiros, Ancelotti deseja um auxiliar com forte conexão com o futebol do país. Kaká, eleito melhor jogador do mundo em 2007, é apontado como uma escolha natural. Os dois construíram uma relação de sucesso no Milan, onde Ancelotti ajudou Kaká a alcançar seu auge técnico e a se consolidar como líder em campo. “Ancelotti foi fundamental para meu desenvolvimento. Ele seria perfeito para a Seleção”, já declarou Kaká em ocasiões anteriores.
A CBF não impõe barreiras à indicação de Kaká, que é amplamente respeitado por sua postura ética, sua trajetória como pentacampeão mundial em 2002 e sua reputação internacional. Fontes próximas ao ex-jogador garantem que ele aceitaria o convite sem hesitar.
A Trajetória de Kaká
Aos 43 anos, Kaká é uma figura de destaque dentro e fora dos gramados. Com passagens por São Paulo, Milan, Real Madrid e Orlando City, ele acumulou um patrimônio estimado em mais de R$ 300 milhões, segundo a revista Forbes. Após encerrar a carreira em 2017, investiu em imóveis e tornou-se sócio do canal Desimpedidos, voltado para conteúdo esportivo.
Kaká também se dedicou à formação acadêmica, concluindo cursos de gestão esportiva e treinamento de futebol. Apesar de sondagens, incluindo uma oferta para trabalhar na base do São Paulo, ele optou por esperar uma oportunidade mais significativa. Atualmente, atua como representante da FIFA, viajando pelo mundo e mantendo sua influência no esporte.
Uma Parceria de Sucesso no Passado
A relação entre Ancelotti e Kaká no Milan foi marcada por conquistas. Sob o comando do técnico italiano, Kaká evoluiu de promessa a protagonista, liderando o clube na conquista da Champions League e alcançando o título de melhor do mundo. O ex-jogador nunca escondeu sua gratidão, atribuindo a Ancelotti grande parte de seu sucesso.
Comissão Técnica em Formação
Ancelotti planeja trazer seu filho, Davide Ancelotti, como parte da comissão técnica, mas a inclusão de um profissional brasileiro é considerada essencial. Embora o ex-zagueiro Juan, atual gerente da Seleção, tenha experiência no futebol brasileiro, ele nunca trabalhou com Ancelotti, o que reduz sua proximidade com o treinador. Kaká, por outro lado, combina experiência, carisma e uma conexão direta com o novo comandante.
O Futuro da Seleção
Com Xabi Alonso confirmado como substituto de Ancelotti no Real Madrid, o italiano agora foca na preparação da Seleção Brasileira para a Copa de 2026. A possível chegada de Kaká à comissão técnica seria um marco, unindo dois ícones do futebol em prol do sucesso do Brasil. A decisão final caberá exclusivamente a Ancelotti, e Ednaldo Rodrigues garantiu total liberdade ao treinador para montar sua equipe.
Fonte: R7
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