Manchas podiam ser vistas da Rio-Santos

No início da tarde do último dia 3, uma mancha se espalhou pelo mar de Angra. A mancha amarelada, com aspecto de espuma, tomou as principais praias da cidade e podia ser vista até por quem passava de carro pela Rio-Santos. A Secretaria Municipal de Meio Ambiente informou que havia alertado os órgãos ambientais sobre a espuma na Baía da Ilha Grande. O INEA informou que iria vistoriar a área e até a Eletronuclear divulgou uma nota se isentando de qualquer culpa no episódio.

A empresa disse que vistoriou o entorno das usinas de barco e que não havia manchas no mar na região. “A Eletronuclear realiza constantemente seus programas de monitoramento ambiental que incluem análises dos parâmetros físicos, químicos e biológicos na água do mar e os resultados não indicaram qualquer alteração significativa em sua composição”, informou a estatal.

A Eletronuclear informou ainda que “o episódio relatado em algumas áreas isoladas pode ser explicado pela forte insolação das últimas semanas, que acaba por provocar a proliferação das microalgas do fitoplâncton que, associadas ao efeito físico do embate das ondas nos costões rochosos, geram a formação de espumas na superfície do mar”.

A sugestão da empresa para o que pode ter acontecido não é compartilhada pelo ativista ambiental e membro do Instituto de Pesquisa Histórica e Arqueológica de Angra, Carlos Eduardo. Segundo ele, as características das manchas eram de um produto químico usado para lavar porões de navios.

Fonte: A Cidade Costa Verde