Missa em Homenagem a Santa Teresinha Padroeira de Seropédica
6 de outubro de 2013

Com a Igreja completamente lotada foi realizado Missa em homenagem a Santa Teresinha Padroeira de Seropédica, logo do início da Missa o Padre Fabio de Melo agradeceu o apoio do Prefeito Martinazzo pela realização do evento em especial ao Secretário de Comunicação Turismo e Eventos Thiago Ribeiro.

Em seu sermão o padre Fabio de Melo, que ministrou a celebração, disse “Depende de cada um de nós abrirmos acesso para Jesus entrar em nossas vidas. Precisamos ter Fé. Para abrir acesso, primeiramente rezamos. A oração é o diálogo de quem deseja estar com Jesus Cristo. Depois da oração vem a participação da comunidade na igreja, estamos vivendo o ano da fé”.

“Tem muita gente por aí que a gente convida ‘vamos para a igreja rezar’, e a pessoa responde ‘não vou para a igreja, rezo lá em casa mesmo, basta ter fé’. Basta ter fé? Não, não basta. Tem muita gente que tem fé está indo para o inferno. Tem que ter fé e colocar a fé em prática”, completou.

No final o Padre falou, “Que Santa Terezinha interceda por cada um de nós, e que possamos nos doar e viver a cada dia os princípios cristãos”, finalizou o pároco.

Assim que acabou a Missa foi servido uma suculenta Feijoada acompanhada pela Banda da cantora Simone Humaitan e logo após foi feito um Leilão de vários animais doados pelos fiéis, Porcos, Coelhos, Pavão, Peru, uma Vaca e um casal de cachorro Rottweile, onde dinheiro será revertido as obras da Igreja.

BREVE HISTÓRIA DE SANTA TERESINHA

Aos dois anos de idade, Teresa já tem ideia de seguir a vida religiosa, para grande alegria da sua mãe, mas para desgosto do seu tio Isidore Guérin (seu futuro tutor sub-rogado). Em agosto de 1876, sua mãe toma conhecimento de que padece de câncer. Quando falece, seu pai muda-se com as quatro filhas para Lisieux em 1877.

A prematura morte da sua mãe, quando tinha apenas quatro anos, fez com que Teresa se apegasse a sua irmã Pauline, que elegeu para sua “segunda mãe”. A repentina entrada dessa irmã no Carmelo fez a jovem Teresa adoecer. Curada por intercessão da ‘Virgem do Sorriso’, Imaculada Conceição por quem seus pais tinham afeição, tomou uma forte resolução de entrar para o Carmelo. Estudou no colégio feminino da Abadia das Monjas Beneditinas de Lisieux, por cinco anos, participando da Congregação Mariana para moças. Porém, após sofrer muitas humilhações, saiu do Colégio e passou a receber aulas particulares.

Quase ao completar quatorze anos, no Natal de 1886, Teresa passa por uma experiência que chamou de “noite da minha conversão”: ao voltar da missa e procurar seus presentes, percebe que seu pai se aborrecia com seu comportamento infantil. A menina decide então a renunciar à infância e toma o acontecido como um sinal inspirador de força e coragem para o porvir.

Seis meses depois, Teresa decide que quer entrar para o Carmelo (Ordem das Carmelitas Descalças). Como a pouca idade a impede, é levada por familiares, em novembro de 1887, para uma audiência com o Papa, em Roma, para pedir a exceção, a chorar, ao Papa Leão XIII, contra a vontade do então Bispo de Lisieux. Em abril do ano seguinte é finalmente aceita. Concedida a autorização ingressou em 9 de abril de 1888 e tomou o nome de Thérèse de l’Enfant Jesus.

 

Fez sua profissão religiosa, em 8 de setembro de 1890, e tomou o nome de Thérèse de l’Enfant Jesus et de la Sainte Face, mas ficou conhecida após sua morte como Thérèse de Lisieux. Inclinada por temperamento à calma e a tristeza, Thérèse com lindos cabelos castanhos, olhos claros e traços delicados, quando escrevia no seu diário “Oh! Sim, tudo me sorrirá aqui na terra”, atravessava uma época em que experimentava injustiças e incompreensões. Já atingida pela tuberculose, debilitada nas forças, não rejeitava trabalho algum e continuava a “jogar para Jesus flores de pequenos sacrifícios”.

Após seis anos na ordem, em 1894, almejando o caminho da santidade, Teresa percebe que não conseguiria pelas tradicionais mortificação, disciplina e sacrifício observadas pelos santos a quem se dedica a estudar. Inspirada nas palavras de um padre, Teresa adota a “Pequena Via”, um caminho pequeno e reto para a santidade, que consiste simplesmente em se entregar ao amor de Jesus Cristo, para que Ele conduza pelo caminho.

Morreu em 30 de setembro de 1897, com apenas 24 anos. Disse, na manhã de sua morte: “eu não me arrependo de me ter abandonado ao amor”, e na iminência de sua morte disse às religiosas que estavam à sua volta: “Farei cair uma chuva de rosas sobre o mundo!”. No dia 4 de outubro de 1897, foi sepultada no cemitério de Lisieux.

Teresa escreveu três manuscritos: chamado manuscrito A no ano de 1895, autobiografia escrita a mando de sua irmã Paulina, madre Agnese ; chamado manuscrito B no ano 1897 ; chamado manuscrito C. Ficam admirados também pelo grande número de cartas enviadas à família e das 54 poesias que compôs.

 

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