MEDALHAS OLÍMPICAS CUSTARÃO 10,7 MILHÕES, “GOVERNO FEDERAL” PAGARÁ A CONTA
11 de dezembro de 2014

O governo federal irá produzir e bancar as medalhas que serão distribuídas nos Jogos
Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro.
No início deste mês, a Casa da Moeda do Brasil, vinculada ao Ministério da Fazenda,
informou a assinatura de um “contrato de patrocínio” com o Comitê Organizador dos Jogos
Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016 para custear e produzir todas as 4.924 medalhas de
premiação e 75.000 de participação que serão distribuídas nas competições de 2016.
O custo será integralmente pago pelos cofres públicos. De acordo com a Casa da Moeda,
serão gastos R$ 10,7 milhões nos objetos de premiação. A empresa estatal também será
responsável por produzir e fornecer gratuitamente os diplomas em papel que serão
entregues aos participantes da competição.

Confeccionadas com um percentual não informado de ouro, prata e bronze, as medalhas de
premiação dos atletas terão em sua composição uma porcentagem de metal oriundo da
reciclagem de equipamentos eletrônicos. Já as medalhas de participação serão feitas em
aço carbono eletrorrevestido em níquel.

Para explicar a decisão de investir R$ 10,7 milhões no custeio das medalhas que serão
distribuídas pelo Comitê Organizador, o presidente da casa da Moeda do brasil, Francisco
Franco, afirmou: “A realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos no Rio de Janeiro é um
evento muito especial, e a Casa da Moeda não poderia ficar de fora. A nossa torcida é para
que grande parte dessas medalhas seja conquistada pelos competidores brasileiros”.
A esta explicação, a diretora de relações do mercado da empresa estatal, Lara Caracciolo,
adicionou: “A Casa da Moeda, apesar de seus 320 anos, tem um compromisso com a
inovação e quer que os jovens percebam isso em suas peças, medalhas e moedas
comemorativas. A empresa patrocinará esse evento esportivo de âmbito mundial,
produzindo o bem mais almejado e cobiçado por todos os competidores, que é a Medalha
de Premiação dos atletas olímpicos e paralímpicos”.

Moedas comemorativas
Este não é o primeiro ato de instituições financeiras do Brasil relacionado aos Jogos
Olímpicos. No dia 28 de novembro deste ano, o Banco Central anunciou o lançamento das
moedas comemorativas dos jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.
Foram lançadas nove moedas comemorativas, sendo uma de ouro, quatro de prata e quatro
de circulação comum. O plano do BC prev~e o lançamento de 36 moedas até 2016.

A moeda de ouro homenageia, além do Cristo Redentor, a corrida de 100 metros rasos, um
dos esportes que representa o lema Olímpico “Citius, Altius, Fortius” (mais rápido, mais alto,
mais forte).

As moedas de prata homenageiam o Rio de Janeiro: os anversos, com paisagens
conhecidas onde o carioca pratica esportes como remo, corrida, ciclismo e vôlei de praia; os
reversos, com aspectos da cultura e da natureza da cidade e do Brasil. Toninha (espécie de
golfinho), bromélia, Arcos da Lapa e bossa nova inauguram as quatro séries temáticas:
Fauna, Flora, Arquitetura e Música, respectivamente.

Os esportes Olímpicos e Paralímpicos são os destaques das moedas de circulação comum.
No primeiro lançamento, atletismo e natação representam dois dos esportes em que o Brasil
conquistou mais medalhas em Jogos Olímpicos. As moedas de R$1 entram em circulação
pela rede bancária e uma parte será vendida em embalagens especiais para coleção.

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