Rio de Janeiro investiga 201 amostras suspeitas de terem a variante Ômicron da Covid-19
2 de janeiro de 2022

Os casos suspeitos são de pacientes de 12 municípios de sete regiões de saúde do estado. Não foram encontradas amostras sugestivas nas regiões Noroeste e Centro Sul

A Secretaria de Estado de Saúde (SES), por meio da Subsecretaria de Vigilância e Atenção Primária à Saúde, informou que 201 amostras de teste RT-PCR para Covid-19 sugestivas para a variante Ômicron estão sendo investigadas no Estado do Rio. Dessas, 159 foram coletadas por unidades municipais de Saúde e serão sequenciadas por laboratório credenciado da Fiocruz. A previsão é que o resultado saia até o dia 7 de janeiro. As 43 amostras coletadas pela Rede DASA estão sendo sequenciadas pela própria rede. Até o momento, apenas um caso importado da variante Ômicron foi confirmado.

Os casos suspeitos são de pacientes de 12 municípios de sete regiões de saúde do estado. Por enquanto, não foram encontradas amostras sugestivas nas regiões Noroeste e Centro Sul. Nessas áreas, a Vigilância estadual fará uma busca ativa de amostras de PCR para verificar se também há casos sugestivos para a Ômicron.

A pasta ressalta que a vigilância genômica ocorre independentemente do funcionamento dos sistemas de informações. Ela vem sendo realizada desde janeiro de 2021 sem interrupção, seja pelo Projeto Corona-Ômica-RJ ou pelos laboratórios de referência. A Fiocruz disponibiliza em seu site todos os dados das amostras analisadas, assim como a secretaria de Saúde publica semanalmente um boletim da evolução das variantes da Covid-19 no estado.

No mês de dezembro, o estado do Rio de Janeiro recebeu do Ministério da Saúde mais de 600 mil testes de antígeno. Quase 240 mil já foram distribuídos aos municípios. O restante estará disponível a partir de segunda-feira. Quanto aos testes de RT-PCR, os kits de coleta são retirados no Lacen/RJ pelos municípios de acordo com as amostras entregues para análise.

O sequenciamento do coronavírus não é um exame de rotina nem de diagnóstico, ele é feito como vigilância genômica, para identificar modificações sofridas pelo vírus SARS-CoV-2 no estado e embasar políticas sanitárias. Parte das amostras sequenciadas no estado são referentes ao projeto Corona-Ômica-RJ, parceria entre SES, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), Laboratório de Virologia Molecular da UFRJ, Laboratório Central Noel Nutels, Fiocruz e Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, correspondendo a maior parte das amostras sequenciadas. As demais são enviadas pelos municípios ao Lacen/RJ, seguindo os critérios da Nota Técnica 33/2021 da SUBVAPS-SES/RJ, que encaminha para o Laboratório de Referência de Vírus Respiratórios. 

Fonte: Diário do Rio

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