Mapa indica que 75% da população do Rio está em locais de alto risco para o coronavírus
11 de dezembro de 2020

Regiões Metropolitana I e II e Noroeste do Estado, onde vivem 75% da população, passam a ser classificados com Bandeira Vermelha.

O Mapa de Risco da Covid-19, divulgado nesta quinta-feira (10/12) pela Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, mostra que as Regiões Metropolitana I e II e Noroeste do Estado do Rio de Janeiro passam a ser classificadas em alto risco para a doença, caracterizado pela bandeira vermelha. Nessas regiões vivem 75% da população fluminense.

O estado passa da bandeira amarela, de baixo risco, para a bandeira laranja, de risco moderado. As Regiões Baía da Ilha Grande, Baixada Litorânea e Serrana, que juntas concentram 12% da população do estado, também estão classificadas em risco moderado. As demais regiões do Rio de Janeiro, Médio Paraíba, Centro-Sul e Norte, estão classificadas em baixo risco, simbolizado pela bandeira amarela.

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) está realizando medidas para enfrentamento à pandemia. Atualmente há 230 leitos de UTI e 206 de enfermaria, um total de 436 leitos na rede estadual dedicados ao tratamento da doença, e há previsão de abertura de novos, gradativamente.

A décima primeira edição do Mapa, divulgada nesta quinta-feira pela Subsecretaria Extraordinária de Covid-19, compara as Semanas Epidemiológicas 47 (15 a 21 de novembro) e 45 (1 a 7 de novembro). Na edição anterior do Mapa, divulgada em 27/11, apenas a Região Metropolitana II apresentava alto risco (bandeira vermelha).

A taxa de positividade da doença no Rio de Janeiro aumentou de 24,47%, na análise anterior, para 37,63%. O estado teve uma diminuição de 3,14% no número de óbitos, mas os casos aumentaram 20,77% no período analisado. A taxa de ocupação de leitos de UTI destinados aos pacientes da Covid chegou a 73,36%, e a de leitos de enfermaria, 62,5%. A previsão de esgotamento de leitos de UTI, que antes era de 30 dias, reduziu para 19 dias. Esses são os seis indicadores usados no cálculo para a classificação.

Fonte: Diário do Rio

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