Febre amarela: número de mortos sobe para 300 e supera 2017
15 de março de 2018

De acordo com o Ministério da Saúde, entre julho de 2017 e 13 de março deste ano foram confirmados 920 casos da doença

O número de mortes por febre amarela no Brasil chegou a 300, de acordo com o Ministério da Saúde. Dados do último boletim epidemiológico mostraram que entre 1º de julho de 2017 a 13 de março de 2018 foram confirmados 920 casos da doença, com 300 óbitos. O indicador já é muito superior ao mesmo período do ano anterior, que teve 610 casos confirmados e 196 óbitos.

Minas Gerais tem o maior número de casos confirmados (415), seguido por São Paulo (376) e Rio de Janeiro (123). Apesar das estatísticas muito superiores das apresentadas durante o período epidemiológico anterior, que foi de julho de 2016 a junho de 2017, a pasta alega que atualmente a doença atinge áreas metropolitanas com maior contingente populacional.

Vacinação

campanha de vacinação contra febre amarela em São Paulo, no Rio de Janeiro e na Bahia continua. De acordo com o Ministério, desde o início da campanha, em 25 de janeiro, foram vacinadas 6,5 milhões de pessoas. Um número bem abaixo da meta, que é vacinar 23,9 milhões que vivem em áreas consideradas de maior risco.

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, que tem afirmado que a situação da febre amarela está “sob controle” declarou não haver ainda nenhuma decisão sobre como será feita a extensão da indicação da vacina contra doença para todo o país.

Zoológico, Safári e Jardim Botânico reabrem em São Paulo

Após ficarem quase dois meses fechados por causa da morte de um macaco bugio com febre amarela, o zoológico de São Paulo, o zoo Safári e o Jardim Botânico foram reabertos ao público nesta quinta-feira. Em nota publicada em seu site, o zoológico informou que um parecer das secretarias estaduais da Saúde e do Meio Ambiente apontou que o caso registrado no início do ano foi considerado “um fato isolado, com baixo risco de transmissão para humanos”.

Exames laboratoriais realizados em macacos e mosquitos da região constataram que “não há evidências da circulação do vírus de forma ampla e contínua na área”. Segundo a instituição, há bandos de macacos saudáveis habitando o local e a densidade de mosquitos silvestres é considerada baixa.

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