A Pirâmide da Morte no Trânsito Brasileiro
4 de maio de 2023

A realidade da violência no trânsito que as estatísticas não revelam

Quantas pessoas são realmente vítimas da violência do trânsito no Brasil? Serão somente os mortos e feridos que aparecem nas estatísticas? Evidente que não.

Sequer são confiáveis os dados que o Estradas dispõe. Depois que a Caixa Econômica Federal (CEF) assumiu o Seguro DPVAT, bem como as indenizações pagas por morte e invalidez, ficou ainda mais difícil acompanhar a realidade da tragédia sobre rodas. Os últimos dados facilmente acessíveis à reportagem são referentes a 2020.

Naquele ano, foram pagas 310 mil indenizações destinadas às vítimas e aos beneficiários de acidentes (sinistros), sendo 33.530 aos familiares das vítimas, que vieram a óbito; 210.042 a quem ficou com alguma sequela permanente devido; e 67.138 para reembolso por despesas médicas.

Mas quantas pessoas sofrem as consequências de cada uma das 33.530 mortes citadas no relatório do DPVAT? Quantas pessoas e seus familiares mudam radicalmente os rumos de suas vidas dentre os 210.042 casos de invalidez permanente?

Pirâmide da Morte no Trânsito Brasileiro é apenas uma ilustração para que todos reflitam sobre o impacto que apenas uma vida perdida pode significar. Sem contar os casos nos quais as pessoas ficam com sequelas físicas, emocionais e mesmo os demais feridos que se recuperam totalmente.

Existem vários estudos sobre o impacto econômico dos chamados “acidentes” de trânsito. Entretanto, o que representam em termos humanos não é calculado.

A morte de apenas uma pessoa pode impactar toda uma família. Não apenas financeiramente, mas também emocionalmente. Há casos que levam ao surgimento de doenças, principalmente em função da depressão. A perda de um filho, por exemplo, pode significar alguns anos a menos de vida para seus pais.

Todos os meses, o Estradas.com.br e o SOS Estradas realizam campanhas educativas. Não estamos restritos a um mês, no caso, uma iniciativa positiva como pode ser o ‘Maio Amarelo’ ou a ‘Semana Nacional do Trânsito’. Nosso trabalho é contínuo, assim como deve ser a reflexão de todos nós. Então, responda intimamente a esta pergunta: “Quantas pessoas vão sofrer caso você seja a próxima vítima?“

Ao responder esse questionamento você estará mais próximo de entender melhor o impacto da violência no trânsito brasileiro.

Participe dessa campanha e compartilhe o material disponível para download.

É um gesto simples que salva vidas!

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