Sete candidatos ao governo do Rio disputam voto de 12 milhões
31 de julho de 2014

Os eleitores dos 92 municípios do Rio de Janeiro vão escolher o futuro governador do estado entre sete candidatos. Segundo dados de junho deste ano, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o estado tem o terceiro maior eleitorado do país, com 12,14 milhões de pessoas aptas a votar. São Paulo tem o maior colégio eleitoral e Minas Gerais, o segundo.

Entre os candidatos, estão o atual governador Luiz Fernando de Souza Pezão, do PMDB, que busca a reeleição, o ex-governador e atual deputado federal Anthony Garotinho, do PR, e dois senadores, Lindberg Farias, do PT, e Marcelo Crivella. Do PRB.

Completam a lista de candidatos os professores Dayse Oliveira, do PSTU, Tarcisio Motta, do PSOL, e o bancário Ney Nunes, do PCB.

O economista e administrador de empresas Pezão, de 59 anos, foi vereador, duas vezes prefeito de Piraí, no sul fluminense, e vice-governador entre janeiro de 2007 e abril deste ano. Assumiu o cargo de governador no dia 4 de abril deste ano, depois da renúncia de Sérgio Cabral. Sua coligação, O Rio em 1º Lugar, reúne 18 partidos.

Outro candidato que já ocupou o Palácio Guanabara, entre 1999 e 2002, é o radialista Anthony Garotinho, de 54 anos. Em sua biografia também figuram um mandato como deputado estadual e dois como prefeito de Campos dos Goytacazes, no norte fluminense. Em 2010, foi eleito deputado federal. Ele é candidato da coligação Aliança Republicana e Trabalhista, que reúne três partidos.

O engenheiro Marcelo Crivella, de 56 anos, é senador desde 2003. Foi reeleito em 2010 para um mandato de oito anos (até 2018). Licenciou-se do mandato para assumir, entre 2012 e 2014, o cargo de ministro da Pesca e Aquicultura. É candidato pelo PRB, sem coligações.

Também concorre ao governo fluminense Lindberg Farias, de 44 anos, que foi presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), deputado federal por duas vezes e prefeito de Nova Iguaçu por dois mandatos. Em 2010, foi eleito senador, mandato que poderá exercer até 2018. Sua coligação, “Frente Popular”, congrega quatro partidos.

Mestre em História, Dayse Oliveira, de 48 anos, é professora da rede estadual do Rio e foi diretora do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe). Também professor de História, Tarcisio Motta, de 39 anos, já foi docente da rede municipal de Duque de Caxias, na região metropolitana do Rio, e diretor do Sepe. Hoje leciona no Colégio Pedro II. Já Ney Nunes, de 55 anos, também tem formação em História, mas atualmente é bancário e trabalha no Banco do Brasil.

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