A descoberta da antiga tumba do faraó egípcio Tutancâmon em 1922 é, sem dúvida, o maior achado arqueológico da história, mas certamente não aconteceu facilmente — o egiptólogo e arqueólogo Howard Carter levou nada menos que 15 anos para encontrá-la!
Carter tinha sido inicialmente contratado, em 1907, pelo 5° Conde de Carnarvon para supervisionar as escavações no Vale dos Reis do Egito, por causa de sua excelente reputação no registro e preservação de suas descobertas. No entanto, os anos seguintes não foram frutíferos e a tumba de Tutancâmon foi descoberta apenas na última temporada de escavação que Lorde Carnarvon decidiu financiar.
26 de novembro de 1922 foi a data em que Carter fez a primeira pequena brecha na porta da tumba. Lorde Carnarvon estava ao seu lado.
Imagem: Harry Burton (c) Instituto Griffith, Oxford. Colorizado por Dynamichrome para a exposição “The Discovery of King Tut”, em Nova York.
“No começo eu não conseguia ver nada — o ar quente saía da câmara, fazendo com que a chama da vela tremulasse, mas conforme meus olhos se acostumaram à luz, os detalhes do espaço lá dentro emergiram lentamente da névoa: animais estranhos, estátuas e ouro — por todo o lugar, o brilho do ouro.”
Howard Carter
Imagem: Harry Burton (c) Instituto Griffith, Oxford. Colorizado por Dynamichrome para a exposição “The Discovery of King Tut”, em Nova York.
Embora as evidências indicassem que a tumba havia sido invadida duas vezes por antigos ladrões de túmulos, ela estava quase intacta. Milhares de artefatos inestimáveis estavam ali dentro, incluindo o sarcófago do rei-menino. O processo de catalogação e registro de todos eles antes de sua remoção e armazenamento levou quase oito anos para ser concluído.
Estas incríveis fotografias a cores, que documentam a descoberta da tumba e eram originalmente em preto e branco, foram criadas para uma exposição que foi realizada em Nova York em novembro de 2015.
Dezembro de 1922: Um leito cerimonial na forma da Vaca Celestial, cercado por provisões e outros objetos na antecâmara da tumba.
Imagem: Harry Burton (c) Instituto Griffith, Oxford. Colorizado por Dynamichrome para a exposição “The Discovery of King Tut”, em Nova York.
Dezembro de 1922: Um leito em forma de leão de ouro, um baú de roupas e outros objetos na antecâmara. Uma das paredes da câmara mortuária é guardada por estátuas.
Imagem: Harry Burton (c) Instituto Griffith, Oxford. Colorizado por Dynamichrome para a exposição “The Discovery of King Tut”, em Nova York.
Por volta de 1923: Uma variedade de modelos de barcos na tesouraria da tumba.
Imagem: Harry Burton (c) Instituto Griffith, Oxford. Colorizado por Dynamichrome para a exposição “The Discovery of King Tut”, em Nova York.
Dezembro de 1922: O leito em forma de leão, o baú de roupas embutido e outros objetos na antecâmara.
Imagem: Harry Burton (c) Instituto Griffith, Oxford. Colorizado por Dynamichrome para a exposição “The Discovery of King Tut”, em Nova York.
Dezembro de 1922: Sob o leito de leão estão diversas caixas e baús, bem como um trono de ébano e marfim, usado por Tutancâmon quando criança
Imagem: Harry Burton (c) Instituto Griffith, Oxford. Colorizado por Dynamichrome para a exposição “The Discovery of King Tut”, em Nova York.
Por volta de 1923: Um busto de ouro da Vaca Celestial Mehet-Weret e alguns baús, na tesouraria da tumba.
Imagem: Harry Burton (c) Instituto Griffith, Oxford. Colorizado por Dynamichrome para a exposição “The Discovery of King Tut”, em Nova York.
Por volta de 1923: Baús dentro da tesouraria.
Imagem: Harry Burton (c) Instituto Griffith, Oxford. Colorizado por Dynamichrome para a exposição “The Discovery of King Tut”, em Nova York.
Dezembro de 1922: Vasos ornamentais de alabastro na antecâmara.
Imagem: Harry Burton (c) Instituto Griffith, Oxford. Colorizado por Dynamichrome para a exposição “The Discovery of King Tut”, em Nova York.
Janeiro de 1924: Em um “laboratório” criado no túmulo de Seti II, os conservadores Arthur Mace e Alfred Lucas limpam uma das estátuas de sentinela da antecâmara.
Imagem: Harry Burton (c) Instituto Griffith, Oxford. Colorizado por Dynamichrome para a exposição “The Discovery of King Tut”, em Nova York.
29 de novembro de 1923: Howard Carter, Arthur Callender e um trabalhador egípcio embrulham uma das estátuas de sentinela para o transporte.
Imagem: Harry Burton (c) Instituto Griffith, Oxford. Colorizado por Dynamichrome para a exposição “The Discovery of King Tut”, em Nova York.
Dezembro de 1923: Arthur Mace e Alfred Lucas trabalham em uma carruagem de ouro do túmulo de Tutancâmon, no lado de fora do “laboratório” no túmulo de Seti II.
Imagem: Harry Burton (c) Instituto Griffith, Oxford. Colorizado por Dynamichrome para a exposição “The Discovery of King Tut”, em Nova York.
2 de dezembro de 1923: Carter, Callender e dois trabalhadores removem a parede divisória entre a antecâmara e a câmara mortuária.
Imagem: Harry Burton (c) Instituto Griffith, Oxford. Colorizado por Dynamichrome para a exposição “The Discovery of King Tut”, em Nova York.
Dezembro de 1923: Dentro do santuário mais externo da câmara mortuária, uma enorme mortalha de linho com rosetas de ouro, lembrando o céu noturno, cobre os santuários menores.
Imagem: Harry Burton (c) Instituto Griffith, Oxford. Colorizado por Dynamichrome para a exposição “The Discovery of King Tut”, em Nova York.
30 de dezembro de 1923: Carter, Mace e um trabalhador egípcio cuidadosamente enrolam a mortalha de linho cobrindo o segundo santuário.
Imagem: Harry Burton (c) Instituto Griffith, Oxford. Colorizado por Dynamichrome para a exposição “The Discovery of King Tut”, em Nova York.
Dezembro de 1923: Carter, Callender e dois trabalhadores egípcios cuidadosamente desmontam um dos santuários de ouro, no interior da câmara mortuária.
Imagem: Harry Burton (c) Instituto Griffith, Oxford. Colorizado por Dynamichrome para a exposição “The Discovery of King Tut”, em Nova York.
Outubro de 1925: Carter examina o sarcófago de Tutancâmon.
Imagem: Harry Burton (c) Instituto Griffith, Oxford. Colorizado por Dynamichrome para a exposição “The Discovery of King Tut”, em Nova York.
Outubro de 1925: Carter e um trabalhador examinam o sarcófago mais interno, de ouro maciço.
Imagem: Harry Burton (c) Instituto Griffith, Oxford. Colorizado por Dynamichrome para a exposição “The Discovery of King Tut”, em Nova York.
Por volta de 1923: Lorde Carnarvon, financiador da escavação, lê na varanda da casa de Carter, perto do Vale dos Reis.
Imagem: Harry Burton (c) Instituto Griffith, Oxford. Colorizado por Dynamichrome para a exposição “The Discovery of King Tut”, em Nova York.
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